INAUGURAÇÃO DE NOVAS LINHAS DE TRANSMISSÃO E SUBESTAÇÃO AMPLIA O ESCOAMENTO DE ENERGIA EÓLICA E SOLAR NO NORDESTE | Petronotícias




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INAUGURAÇÃO DE NOVAS LINHAS DE TRANSMISSÃO E SUBESTAÇÃO AMPLIA O ESCOAMENTO DE ENERGIA EÓLICA E SOLAR NO NORDESTE

marcio-rea-foto-divulgacao-e1727715858577-1024x827O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Marcio Rea, anunciou hoje (22) a ampliação dos limites de intercâmbio no subsistema Nordeste em direção ao Sudeste/Centro-Oeste e ao Norte. Essa medida permitirá um maior aproveitamento da geração de energia eólica e solar, reduzindo as restrições para essas fontes.  No intercâmbio Nordeste-Sudeste/Centro-Oeste, por exemplo, o aumento será de aproximadamente 12%, passando dos atuais 11.600 MW para 13.000 MW. Já a carga exportada do Nordeste para o Norte poderá ser aumentada em quase 30%, avançando do patamar de 4.800 MW para 6.200 MW.

Na prática, esses acréscimos vão representar a ampliação do aproveitamento da produção da energia produzida pelo vento e pelo sol, voltando a volumes de escoamento anteriores ao apagão de agosto de 2023 – causado por uma falha no desempenho de equipamentos de parques eólicos e solares, localizados próximos à linha de transmissão Quixadá – Fortaleza II, no Ceará.

A ampliação do intercâmbio de energia entre as regiões foi possível após a entrada em operação no Sistema Interligado Nacional (SIN) de uma subestação (SE 500/230 kV Pacatuba) e três novas linhas de transmissão de 500 kV (Pecém II/Pacatuba C, Fortaleza II/Pacatuba C e Pacatuba/Jaguaruana II C). Além disso, uma linha de transmissão em 500 kV Olindina – Sapeaçu deve entrar em entrar em operação no final deste mês de outubro, ampliando dos atuais 13.000 MW para 13.800 MW a capacidade de escoamento de energia do Nordeste para Sudeste/Centro-Oeste.

A ampliação das linhas de transmissão está em linha com a estratégia de aumentar a transferência de energia do Nordeste, maior produtor de energia limpa do País, para os demais subsistemas, em particular para o centro de carga, que é o Sudeste. É uma situação na qual todos ganham. O SIN ganha em termos de segurança energética e a sociedade se beneficia ao ter um sistema elétrico mais eficiente, em constante evolução e cada vez mais sustentado por fontes renováveis, contribuindo ainda mais com a transição energética, uma das agendas prioritárias do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira”, afirma Marcio Rea.

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