INB E CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA ASSINAM CONTRATO DA DÉCIMA CASCATA DE ULTRACENTRÍFUGAS | Petronotícias




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INB E CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA ASSINAM CONTRATO DA DÉCIMA CASCATA DE ULTRACENTRÍFUGAS

INBMais um passo dado pelo Brasil no sentido de ampliar a produção de combustível nuclear para suas usinas. A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) assinaram nesta semana, o aditivo ao contrato que prevê o fornecimento de dez cascatas de ultracentrífugas para enriquecimento isotópico de urânio. A cerimônia aconteceu na sede da INB, no Rio de Janeiro (RJ).

Como noticiamos, a INB inaugurou em novembro a nona cascata de ultracentrífugas de sua Fábrica de Combustível Nuclear (FCN). O investimento total no projeto foi de R$ 54 milhões, permitindo à INB atender a 65% da demanda das recargas anuais de Angra 1. A primeira etapa de implantação da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio da INB prevê um total de dez cascatas.

inbHá 20 anos foi assinado o contrato, que teve uma importância muito grande não só para Marinha, mas para o Brasil como um todo. Por meio desse contrato, nós conseguimos desenvolver a tecnologia de enriquecimento e a fabricação das ultracentrífugas. Esse contrato deve ser encerrado no ano que vem com a entrega da décima cascata”, explicou o Diretor do CTMSP, Vice-Almirante Guilherme Dionísio Alves.

Já o presidente da INB, Carlos Freire Moreira, destacou a possibilidade de novos projetos desenvolvidos em conjunto. “Temos desafios pra 2022, mas vejo possibilidades de ampliação de parcerias entre INB e Marinha. A Marinha com sua forte capacidade em ciência e tecnologia e a INB na atividade industrial”, declarou.

O evento de assinatura também marcou o fim da fabricação pela INB das pastilhas que serão usadas nos elementos combustíveis do Laboratório de Geração Nucleoelétrica (Labgene), que tem por finalidade desenvolver um reator nuclear para a geração de energia elétrica, com diversas aplicações possíveis para a sociedade brasileira, como a fabricação de radiofármacos e a simulação da planta do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

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