INB ENVIA COMITIVA À CHINA EM BUSCA DE PARCERIA PARA EXPLORAÇÃO DE URÂNIO BRASILEIRO | Petronotícias




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INB ENVIA COMITIVA À CHINA EM BUSCA DE PARCERIA PARA EXPLORAÇÃO DE URÂNIO BRASILEIRO

joao carlos tupinambaO apetite da China por investimentos ao redor do globo é incessante e agora está chegando ao setor de extração de urânio brasileiro. A estatal China National Nuclear Corporation (CNNC) fez um convite às Indústrias Nucleares do Brasil para uma visita às instalações da companhia asiática e uma comitiva parte este mês para lá em busca de parceria para ampliar os investimentos na exploração do urânio brasileiro.

As informações foram publicadas pelo jornal Valor Econômico, revelando que o objetivo é desenvolver novas minas, como a reserva de Rio Cristalino, no Pará, segundo o presidente da INB, João Carlos Tupinambá, que iniciou o diálogo com os chineses há quatro meses.

A CNNC possui hoje 11 reatores próprios na China, mas o dragão asiático vem buscando mais reservas de urânio para garantir o suprimento de seu parque gerador no futuro, já que o programa de novas usinas nucleares vem crescendo a passos largos no país. Um sinal disso é a formação de uma série de parcerias da CNNC com países como Cazaquistão, Namíbia e Níger.

A área de Rio Cristalino pode ser um bom atrativo porque tem reservas estimadas – ainda não confirmadas – de 150 mil toneladas de concentrado de urânio (U308), o chamado yellowcake, quase metade das reservas provadas do Brasil hoje, somadas em 309 mil toneladas.

O modelo a ser adotado, ainda em estudo, pode seguir as mesmas premissas da parceria da INB com a empresa Galvani, de fertilizantes, que se comprometeu a investir R$ 850 milhões no desenvolvimento da jazida de Itatiaia, em Santa Quitéria, no Ceará, com previsão de entrar em operação em 2020. A empresa ficará com o fosfato e repassará o urânio à INB, que é dona da área onde fica a jazida e do direito de lavra.

Os planos da INB, incluindo a expansão da exploração em Caetité, na Bahia, estão voltados para um processo de internacionalização, que começou recentemente com o primeiro acordo de exportação de urânio, fechado com a Argentina este ano, e deve marcar uma busca pela venda do minério para outros países daqui para frente.

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