INB AUMENTA SUA PRODUÇÃO DE URÂNIO ENRIQUECIDO EM 25% | Petronotícias




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INB AUMENTA SUA PRODUÇÃO DE URÂNIO ENRIQUECIDO EM 25%

inbA INB (Indústrias Nucleares do Brasil) deu um importante passo para a ampliação da capacidade de enriquecimento de urânio para abastecimento das usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ). Foi inaugurada nesta quinta-feira (30) a 7ª cascata de ultracentrífugas da Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende (RJ), o que vai aumentar em 25% a capacidade de produção da unidade. Desta forma, a INB agora terá condições de produzir cerca de 50% do necessário para uma recarga anual de Angra 1.

A operação da 7ª cascata é um marco para o setor nuclear nacional. Ela representa mais um passo rumo à autossuficiência na produção de combustível nuclear para geração de energia nucleoelétrica. Além disso, nos consolidamos cada vez mais como uma referência tecnológica no setor nuclear em escala global“, afirmou o presidente da INB, Reinaldo Gonzaga. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, também esteve na cerimônia e destacou a relevância da empresa para o setor nuclear, afirmando que a atividade da INB tem muita importância para o país. O Ministro ainda ressaltou que é uma prioridade preparar o setor para a transição entre governos, já que a área nuclear é fundamental para o país.

O evento de hoje também teve a participação do Almirante de Esquadra e Diretor Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Jr., declarou durante a inauguração que a 7ª cascata é um passo fundamental para ampliação da indústria nuclear brasileira. O evento de hoje marca mais uma etapa da chamada 1ª fase da implantação da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio. Ao todo, estão previstas 10 cascatas de ultracentrífugas, que atenderão 70% da demanda de urânio enriquecido necessário para uma recarga de Angra 1.

A segunda etapa do projeto prevê a instalação e o comissionamento de mais 30 cascatas de ultracentrífugas, o que dará à INB a autossuficiência para atender plenamente as recargas de Angra 1, 2 e 3. Até agora, já foram destinados R$ 560 milhões ao empreendimento e a previsão é de que até 2033 o investimento total chegue a R$ 3 bilhões.

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