INB INAUGUROU NOVOS EQUIPAMENTOS E AUMENTOU SUA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE URÂNIO ENRIQUECIDO | Petronotícias




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INB INAUGUROU NOVOS EQUIPAMENTOS E AUMENTOU SUA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE URÂNIO ENRIQUECIDO

freireUm novo passo do Brasil rumo à autossuficiência na produção de urânio enriquecido para suas usinas nucleares. A estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) inaugurou hoje (26), em Resende (RJ), a nona cascata de ultracentrífugas de sua Fábrica de Combustível Nuclear (FCN). O investimento total no projeto foi de R$ 54 milhões e permitirá à INB atender a 65% da demanda das recargas anuais de Angra 1 . A nova cascata faz parte da primeira etapa de implantação da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio da INB.

Nessa fase, a ideia é inaugurar um total de dez cascatas. Segundo o presidente da INB, Carlos Freire, a expectativa é de inaugurar a décima cascata até o final de 2022. Assim, a INB poderá atender 70% da demanda anual necessária para o abastecimento de Angra 1. Em seguida, o desafio será a implantação da segunda fase, que prevê a instalação de 30 cascatas de ultracentrífugas na Usina Comercial de Enriquecimento de Urânio. “Quando todas [as cascatas] estiverem funcionando, atingiremos o patamar para atender à demanda das usinas Angra 1 e 2 e da futura usina Angra 3”, disse.

bentoA inauguração desse novo conjunto de 30 cascatas só deve ser concluído em 2037, mas Freire antecipou que a INB e a Marinha estão em tratativas para tentar adiantar esse calendário. “Essa convicção [de adiantar o cronograma] vem de dois fatores. Primeiro, o conhecimento adquirido nesse caminho percorrido até aqui. E a certeza que podemos contar sempre com a capacidade de superação dos nossos profissionais da Marinha, da INB e demais integrantes do Programa Nuclear Brasileiro”, concluiu o presidente da INB.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque (foto acima, à direita), também participou do evento de inauguração da nova cascata de ultracentrífugas da INB. “Em Glasgow, na COP26, vimos a importância da energia nuclear para o mundo e o seu papel na transição energética”, disse. “O Brasil iniciou sua transição energética há 50 anos, quando desenvolvemos o Programa Nuclear Brasileiro, iniciamos a construção de grandes hidrelétricas e desenvolvemos o primeiro programa de biocombustíveis do mundo (ProAlcool)”, concluiu.

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