INB PODE IMPORTAR URÂNIO EM 2014 PARA ATENDER ANGRA 2
O país pode voltar a comprar urânio no exterior para o atender à usina Angra 2. Segundo o presidente da companhia Indústrias Nucleares Brasileiras (INB), Aquilino Martinez, a extração do minério em Caetité (BA) pode parar em 2014, se as obras de rebaixamento não forem liberadas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). De acordo com ele, a INB produz cerca de 340 toneladas de urânio beneficiado a partir de Caetité, mas uma parte da jazida corre o risco de despencar.
O prazo considerado pela INB para não importar urânio é o início do segundo semestre de 2014, quando ela deverá alimentar Angra 2. O quilo do urânio externamente custa US$ 95, bem abaixo que os US$ 200 alcançados no passado, mas a importação custaria em torno de R$ 80 milhões à INB.
O país consome cerca de 400 toneladas de urânio por ano. Com a operação de Angra 3, prevista para 2018, a demanda subirá para 700 toneladas. Considerando também os projetos do submarino nuclear e o Reator de Multipropósito Brasileiro, o consumo chegaria a 800 toneladas por ano.
Até 2030, o planejamento energético do governo prevê sete usinas nucleares em operação no País. A companhia, junto com a produtora de fertilizantes Galvani, trabalha para viabilizar o início da produção na mina de Santa Quitéria (CE), cuja produção inicial é estimada em 1,2 mil toneladas ano
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