INCÊNDIO ATINGE P-32 E ACIDENTE DEIXA UM MORTO EM CAMPO NA BAHIA
Um triste incidente em um dos campos da Petrobrás na Bahia. O plataformista Marlon Lima Rozendo, de 29 anos, funcionário da empresa Braserv, morreu após rompimento de um cabo de sustentação durante prestação de serviço de manutenção de poço terrestre no município de Esplanada. “Todas as operações semelhantes estão paralisadas e a área isolada. A empresa contratada está prestando apoio à família da vítima”, informou a companhia.
Enquanto isso, a plataforma P-32 foi atingida por um incêndio nesta manhã (8), segundo informações do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SindipetroNF). Felizmente, não houve vítimas e as chamas foram controladas. O fogo atingiu a praça de máquinas da unidade. Ainda de acordo com informações do sindicato, o incêndio começou por volta das 10h20 quando a descarga de um diesel gerador pegou fogo.
“A P-32 está localizada no Campo de Marlim e é um exemplo de sucateamento da Petrobrás, por conta dos vários problemas que vem apresentando. Em agosto de 2017 um curto circuito num cabo de uma luminária que fica na área externa de um dos tanques de armazenamento em manutenção provocou outro incêndio. Na ocasião o NF denunciou que chamas chegaram a dois metros de altura em cabeamentos elétricos. A produção ficou parada após esse acidente. No dia 10 de junho de 2017, a proteção de segurança de uma escada se desprendeu no convés da mesma P-32”, criticou o sindicato, em comunicado.
Procurada, a estatal emitiu a seguinte nota: “A Petrobras informa que houve um princípio de incêndio hoje (08/02), às 10h30, no revestimento da linha de exaustão de gases do motogerador auxiliar da plataforma P-32, localizada no campo de Marlim, na Bacia de Campos. O incidente foi rapidamente combatido e não houve feridos nem impacto ambiental ou danos à plataforma, que já voltou a operar normalmente. A companhia está investigando as causas do incidente.”
Sobre o acidente que vitimou o petroleiro na Bahia, a empresa disse que já notificou os órgãos responsáveis e constituiu uma comissão para apuração das causas do ocorrido.
A BR não faz manutenção das sua unidades por divesos motivos políticos. Na época do governo Lula era porque o Pré Sal era prioritário, no governo atual é porque deve -se diminuir a dívida para preparar para privatização. É uma desfaçatez de todos os lados.