INCUBADORA DA COPPE/UFRJ TERÁ NOVO PRÉDIO SÓ PARA PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA | Petronotícias




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INCUBADORA DA COPPE/UFRJ TERÁ NOVO PRÉDIO SÓ PARA PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

O Petronotícias começa a publicar nesta semana uma série sobre inovação em petróleo, gás e energia, e trará entrevistas com representantes das empresas residentes na incubadora da Coppe/UFRJ, que está com inscrições abertas para receber novas propostas até o dia 15 de agosto. Para abrir o projeto, a Gerente de Operações da incubadora, Lucimar Dantas, conversou com o repórter Daniel Fraiha e comentou a influência que a área tem tido na instituição, que já está construindo um terceiro prédio só para empresas que trabalham com petróleo, gás e energia.

A Incubadora tem muitas empresas que atuam na área?

Tem muitas, mais de 50% atuam de alguma forma nessas áreas. Aqui nós temos 16 empresas residentes atualmente, e nove delas fazem algum serviço ou têm algum produto ligado à energia, ou a óleo e gás.

O setor tem estado mais presente nos projetos apresentados nos últimos anos?

Aumentou a presença sim. É uma questão de localização e do perfil da universidade. O Parque Tecnológico da UFRJ virou referência no setor de petróleo já, e isso acaba gerando um movimento natural da procura nessa direção. Inclusive nós estamos construindo um terceiro prédio só para a área de petróleo, gás e energia, com recursos da Finep e do Grupo EBX. Nós já temos dois edifícios, mas eles têm perfil mais empresarial, com escritórios comuns, enquanto o novo terá salas que permitem atividade industrial; mais espaçosas, com pé-direito mais alto e etc.

As grandes empresas que estão se instalando no parque tecnológico têm procurado a incubadora?

O trabalho com elas está em construção, nós estamos muito ligados, muito atentos ao que possa surgir daí, mas nada foi concretizado ainda. Há inícios de conversas, já houve um esforço da Schlumberger em fazer contato, mas são só conversas por enquanto. Já com a Petrobras a relação das empresas já é mais forte. Ela está há mais tempo aqui, então tanto as empresas residentes quanto as graduadas já caminharam nessa relação.

Quais são os principais projetos voltados para a área de óleo, gás e energia?

São vários, na verdade. Nove das empresas têm algum projeto ou serviço ligado à área. Temos por exemplo a Ambidados que fornece dados para o setor offshore, temos a Aquamet, que trabalha com metereologia voltada para o setor de petróleo, tem a Nanoselect, que criou uma nova tecnologia para aproveitar mais a energia solar. Tem também a Oilfinder, que encontra a fonte de exsudações de óleo que aparecem na superfície do mar, tem a Virtualy, que produz simuladores de guindastes para portos e offshore. São nove, e todas trazem alguma inovação, nosso perfil é exatamente esse: inovar.

São esperadas muitas propostas para a área na nova seleção?

Eu já atendi a 50 candidatos e posso dizer que há uma presença considerável de propostas ligadas à área de óleo e gás, mas as inscrições vão até 15 de agosto, então temos que esperar para ver o resultado. Mas acredito que vá haver uma forte presença, pela própria relação que a universidade tem com o petróleo.

 

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