ÍNDIA NEGOCIA CONSTRUÇÃO DE VÁRIAS USINAS NUCLEARES COM A EDF E A WESTINGHOUSE
A Índia está negociando com empresas francesas e norte-americanas projetos para construir novas usinas nucleares em Jaitapur e Kovvada. A confirmação dessas negociações foi feita ao parlamento indiano pelo ministra de Estado Jitendra Singh. O ministro estava respondendo a perguntas em ambas as casas do parlamento da Índia na semana passada. Singh disse à Rajya Sabha – a câmara alta da Índia – que as discussões entre a Nuclear Power Corporation da Índia (NPCIL) e a EDF em um projeto para a construção de duas usinas, cada uma com três reatores, em Jaitapur e em Maharashtra. As negociações estão avançando em direção a uma proposta de projeto. Singh disse à Lok Sabha – a câmara baixa – que as discussões sobre a finalização das propostas de projeto para uma usina de seis unidades em Kovvada também estavam em andamento. Kovvada, em Andhra Pradesh, foi destinada à construção de seis reatores AP1000 de 1250 MWe Westinghouse.
“O custo dos reatores a serem instalados nesses locais surgirá na conclusão das discussões técnicas, comerciais e na formulação de suas propostas de projetos”, disse Singh ao Lok Sabha. Os projetos seriam lançados após receberem aprovação administrativa e sanção financeira do governo. O governo aprovou em princípio mais três locais: Mithi Virdi, em Gujarat, onde seis AP1000s são propostos; Haripur, em Bengala Ocidental, onde estão previstas seis unidades projetadas por russos; e Bhimpur em Madhya Pradesh, destinada a quatro reatores de água pesada pressurizados. Os Trabalhos de pré-projeto nesses sites estão em estágios diferentes.
Um protótipo de um reator de 500 MWe em construção em Kalpakkam, Tamil Nadu, pelo Departamento de Energia Atômica do setor público Bharatiya Nabhikiya Vidyut Nigam Limited (Bhavini) será seguido por mais seis unidades, disse Singh. Elas devem ser construídas como uma série de reatores gêmeos, com construção para começar o primeiro par em 2021, seguido pelo segundo par em 2025 e o terceiro par em 2029. O primeiro seria programado para começar a operar comercialmente em 2029, com os outros seguindo em intervalos de dois anos, de acordo com o cronograma proposto apresentado ao Lok Sabha.
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