INDÚSTRIA E COMÉRCIO REAGEM BEM A DECISÃO DA PETROBRÁS EM REDUZIR O PREÇO DO GÁS EM QUASE 10% | Petronotícias




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INDÚSTRIA E COMÉRCIO REAGEM BEM A DECISÃO DA PETROBRÁS EM REDUZIR O PREÇO DO GÁS EM QUASE 10%

vcbccA   Petrobrás  reduziu o preço do Gás Liquefeito de Petróleo em 9,8 % a partir de amanhã (24). A  informação foi divulgada no  site da companhia. A redução de quase 10 % é para a indústria e para o comércio.  O último ajuste havia ocorrido no dia 25 de abril, quando o produto subiu 6%. O preço do  gás de cozinha, no entanto,  permanece inalterado, com ajuste trimestral previsto para agosto. O preço do GLP residencial, atualmente em R$ 26,20 o botijão de 13 kg é menor do que do GLP  para uso industrial e comercial, conforme resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), por se tratar de interesse da política energética nacional a prática de preços inferiores.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Natural Liquefeito (Sindigás) divulgou uma nota dizendo que  “Na avaliação do Sindigás, esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP.” Segundo a entidade, dependendo da localidade, a queda do GLP vai oscilar entre 9,5% e 10,2%. Com o novo aumento, o preço ficará mais caro do que o GLP residencial em 7,8%, calculou o Sindigás.

A Confederação Nacional da Indústria, também divulgou uma nota esta tarde. Ela considera que o programa Novo Mercado de Gás, lançado pelo governo vvcxfederal vai atrair novos investimentos, estimular a concorrência e aumentar a competitividade da indústria brasileira. As ações do programa visam à correção de distorções, o fortalecimento das instituições e à melhoria do ambiente regulatório, criando um mercado competitivo que propicie a queda do preço do gás. “A garantia de que haverá oferta abundante e contínua e preços competitivos para o gás natural é crucial para os investimentos em diversos segmentos industriais”, disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria ( CNI)  em exercício, Glauco Côrte. Ele lembrou que a liberalização do setor de gás natural em outros países proporcionou a queda dos preços do insumo: “O Brasil pode acompanhar esta tendência, pois a oferta de gás natural deve dobrar até 2027. O governo já sinalizou que as tarifas podem cair à metade, caso sejam tomadas as medidas adequadas.”

Na avaliação da CNI, os principais pontos do programa do governo de grande relevância para a indústria são os que:

  • Recomendam que a Petrobras disponibilize informações ao mercado sobre as condições gerais do acesso de terceiros às suas instalações de escoamento, processamento e terminais de gás natural liquefeito (GNL), estabelecendo regras claras para o acesso negociado de terceiros à infraestrutura da estatal.
  • Separação entre os segmentos competitivos (produção, importação e comercialização) e os caracterizados pelo monopólio natural (transporte e distribuição), com a saída da Petrobras dos segmentos de transporte e distribuição do gás.
  • Promovem a transparência dos contratos.
  • Aumentam a competitividade do segmento de distribuição, com incentivos à adoção voluntária, pelos Estados e o Distrito federal, de boas práticas regulatórias relacionadas à prestação dos serviços de gás canalizado.
  • Preveem a adesão a ajustes tributários necessários à abertura do mercado de gás.

Todas essas iniciativas são essenciais para o sucesso do programa e trazem segurança para investidores. Algumas ações, no entanto, podem acelerar essa transição para o mercado concorrencial, como a desconcentração da oferta ou liberação de mercado pela venda obrigatória do gás e maior clareza sobre o cálculo das tarifas de transporte.

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