INDÚSTRIA PETROQUÍMICA BRASILEIRA PERDE PAULO CUNHA, UM DOS PROFISSIONAIS MAIS RESPEITADOS DO SETOR
A indústria petroquímica brasileira ficou mais pobre neste domingo (3). Morreu o empresário Paulo Guilherme Aguiar Cunha, figura extremamente respeitada no meio, tendo sido ex-presidente do Grupo Ultra, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). Ele estava com 82 anos. Antes de entrar no Grupo Ultra, ele teve uma breve passagem pela Petrobrás no início da carreira No final de década de 60, entrou para o Grupo Ultra. Cunha assumiu o cargo de presidente da empresa em 1981 e permaneceu até 2007. Depois, foi presidente do conselho do grupo. Sua gestão foi marcada pelo crescimento do Grupo Ultra, que comprou integralmente as ações da Oxiteno, assim como a Shell Gás, a Canamex, a União Terminais, a Ipiranga e a Texaco. Hoje, o Grupo Ultra, também conhecido pelo nome Ultrapar, é dona do posto Ipiranga e da Ultragaz.
A empresa também atua na produção de especialidades químicas, por meio da unidade especializada Oxiteno. Um comunicado da empresa diz que “Paulo Cunha deixa um legado de ética, visão de longo prazo, austeridade na vida pessoal e profissional, valorização das pessoas e da atividade industrial, do empreendedorismo, da educação e da inovação tecnológica. Uma grande perda para a empresa e o País.”
Paulo presidiu o IBP de 1984 a 1986, em um período de grande crescimento do setor petroquímico.Também foi um dos fundadores do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) foi um dos responsáveis pela implantação da indústria química no Brasil, com o chamado modelo tripartite, formando alianças entre o setor privado, o capital estatal e o investimento estrangeiro. Em nota, o IBP diz que Paulo Cunha “deixa um legado de ética, visão de longo prazo, austeridade na vida pessoal e profissional, valorização das pessoas e da atividade industrial, do empreendedorismo, da educação e da inovação tecnológica.”
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