INDÚSTRIA REDUZ CONSUMO DE GÁS EM JULHO, MAS SEGMENTOS COMERCIAL E RESIDENCIAL TÊM ALTA | Petronotícias




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INDÚSTRIA REDUZ CONSUMO DE GÁS EM JULHO, MAS SEGMENTOS COMERCIAL E RESIDENCIAL TÊM ALTA

Augusto SalomonA indústria ainda não deu o ar da recuperação desejada, como pode ser visto pelo consumo de gás natural no mês de julho, quando apresentou uma queda de 8% em relação a junho, apesar de alta nos segmentos comercial e residencial. Na média geral, a queda foi de 4,9%, pelo impacto do setor industrial, somando 56,18 milhões de metros cúbicos de gás natural consumidos por dia, ante 59,1 milhões em junho.

A matriz elétrica também impactou fortemente a redução do consumo, com uma demanda 17,7% menor do que no mês anterior e 56,4% menor do que no mesmo mês de 2015.

Os dados fazem parte de levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 estados, reunindo dados na indústria e nos segmentos residencial, comercial, automotivo, entre outros.

“A queda de consumo industrial e na geração elétrica ainda é reflexo da queda da atividade e da produção industrial no País. O gás natural é um aliado estratégico nesse esforço para que a economia brasileira retome o crescimento”, afirmou o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon (foto).

No segmento comercial, o consumo de gás natural subiu 5,5% em junho, ante os dados de junho, e 9,5% na comparação com o mesmo período de 2015, enquanto que no mercado residencial, houve crescimento de 3,3% na comparação no mês de julho, na comparação com junho, e de 25,1% frente a julho de 2015.

Já o consumo de gás natural veicular (GNV) no setor automotivo (4,85 milhões de metros cúbicos/mês) ficou estável em julho, frente aos dados de junho, e apresentou crescimento de 3,7% na comparação com julho de 2015, refletindo o aumento de competitividade do GNV frente aos combustíveis líquidos no período.

Na cogeração, a retração foi de 5,6% na comparação com junho, reflexo da desaceleração do segmento industrial. Frente aos dados de julho de 2015, a retração foi de 7,4%.

 

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Nova forma de produzir hidrogênio sem consumo de energia elétrica simplifica a obtenção e uso do gás hidrogênio.