INFRAESTRUTURA DE MACAÉ COMPROMETE SUCESSO DA BRASIL OFFSHORE | Petronotícias




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INFRAESTRUTURA DE MACAÉ COMPROMETE SUCESSO DA BRASIL OFFSHORE

A feira Brasil Offshore, que está sendo realizada na cidade de Macaé, no norte fluminense, entrou hoje em seu terceiro dia de realização. A organização da feira faz o seu papel, atraindo milhares de pessoas para o pavilhão do centro de convenção da cidade, num esforço de reunir empresas brasileiras e internacionais em busca da realização de novos negócios. Mas o sucesso do empreendimento esbarra na absoluta falta de infraestrutura local. São muitos problemas que ainda não se resolveram desde a primeira edição. Os expositores reclamam até da falta de um sistema de água para atender as necessidades de seus stands. Não há um esquema de transportes adequado para se chegar ou sair do centro de convenções. O serviço de táxi é inexistente. Aluguel de carros, impossível. O número de hotéis ou pousadas é insuficiente, o que obriga quem participa do evento a buscar hospedagem em cidades distantes, como Rio das Ostras ou Búzios, por exemplo. Os restaurantes são precários. Boa parte deles, com pouca higienização. Ruas imundas, mal cuidadas, mal iluminadas e sem sinalização. Mesmo sendo um evento internacional, não há sequer o cuidado de indicações de placas de orientação em inglês.
É preciso também um filtro na frequência da feira. Um melhor preparo das pessoas que estão recebendo os visitantes para o credenciamento. Nos três dias, quem tentou ser prevenido, organizado, chegando antes do horário da abertura da feira, fazendo a inscrição via internet, teve que amargar horas em uma fila gigantesca em frente ao pavilhão até que os organizadores pudessem autorizar suas entradas. Os expositores investiram em seus stands em busca de contatos para negócios futuros. Mas o que pôde ser visto até agora, foi a frequência de muitos estudantes e curiosos em busca de brindes das empresas. Nenhuma tecnologia diferente. Nada de novo.
Se não houver mudanças na infraestrutura, se não houver a mão firme do investimento da prefeitura providenciando melhorias, a tendência é a feira ficar esvaziada, apesar da promessa de realização do evento por mais dez anos. Se a Brasil Offshore quiser perpetuar a sua importância, terá que exigir algumas importantes intervenções. Mensalmente a prefeitura de Macaé recebe milhões de reais provenientes dos royalties do petróleo. Basta querer fazer. Afinal a cidade que se auto denomina capital mundial do petróleo precisa saber o que isso significa.

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