INICIATIVA DE JOE BIDEN DE LIBERAR RESERVAS ESTRATÉGICAS PARA DIMINUIR PREÇO DO PETRÓLEO RESULTOU EM AUMENTO
Depois de liberar 50 milhões de barris de sua reserva estratégica dos Estados Unidos, parte de uma ação conjunta com China, Japão, Índia, Coreia do Sul e Reino Unido, o presidente americano Joe Biden não conseguiu, até agora, o objetivo almejado. O anúncio coordenado foi uma tentativa de diminuir os preços da commodity no mercado internacional. Mas a ideia foi um tiro na água. No início do dia, até houve uma redução dos preços, mas o movimento durou pouco. O mercado não ficou impressionado com os detalhes do pacote, já que muito desse petróleo precisará ser devolvido ao estoque pelos refinadores que o compram, e as contribuições internacionais foram menores do que muitos esperavam. Após uma queda inicial nos preços, o petróleo ganhou mais de US$ 1 o barril. O barril do tipo Brent subiu 3,27%, cotado a US$ 82,31. Já o preço do contrato do tipo WTI para janeiro avançava 2,32%, cotado a US$ 78,53, o barril.
O presidente americano Joe Biden também anunciou uma lista com 110 países convidados para a Cúpula sobre a Democracia, uma promessa dos primeiros dias do democrata na Casa Branca, que vê a promoção de valores democráticos e dos direitos humanos como pilares fundamentais. Segundo levantamento feito pelo Fundo Carnegie para a Paz Internacional, 77 convidados são considerados “livres”, com base em um estudo recente da organização Freedom House. O Brasil, convidado, está nesta lista; 31 são considerados “parcialmente livres” (Índia e Paquistão, por exemplo), e três deles estão na categoria “não livres”: Iraque, Angola e República Democrática do Congo, por exemplo.
Não foram apresentados os critérios para a escolha dos participantes, mas analistas apontam que eles não passaram apenas pelos alegados compromissos com a democracia, mas incluíram ainda fatores políticos e interesses do próprio governo americano. De acordo com a Casa Branca, a reunião trará “uma oportunidade para ouvir, aprender e interagir com uma ampla gama de atores cujo apoio e comprometimento é crítico para uma renovação global da democracia”. A equipe de Biden quer que a reunião de dezembro seja apenas o primeiro passo no que o governo aponta como sendo um ‘ano de ações’. Os momentos cruciais vão acontecer nos meses adiante, e girar em torno de uma mesma questão: “reforçar compromissos e reverter quinze anos de declínio democrático.”
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