INSCO PLANEJA EXPANDIR ATUAÇÃO NO SETOR DE ÓLEO E GÁS NACIONAL
Por Rafael Godinho (rafael@petronoticias.com.br) –
A Insco, empresa de engenharia de construção e montagem, acaba de entregar as obras de instalação e adequação de três estações de compressão do gasoduto Gasene (Gasoduto da Integração Sudeste-Nordeste) da Petrobrás. Em 2012, a empresa realizou simultaneamente três grandes obras nas estações de gás da Petrobrás nos municípios de Aracruz e Piúma, no Espírito Santo, e de Prado, no sul da Bahia. Fundada em 11 de junho de 2003 para operar na área de suporte operacional em serviços de engenharia, a Insco Serviços Técnicos, com sede no Centro do Rio de Janeiro, foi adquirida em 2008 pelo atual proprietário, Ludwig Ammon, e desde então está consolidando sua atuação junto ao mercado brasileiro de Óleo&Gás. Tendo recebido mais de 15 convites para licitações no setor recentemente, a companhia aposta na expansão da cadeia de petróleo nacional e planeja fechar 2013 com R$ 100 milhões em contratos.
Quais foram os principais projetos que a Insco já realizou?
Foram quatro obras que ocorreram na área compreendida pelo Gasene, que é Gasoduto Nordeste-Este. A Insco foi responsável pelo projeto, construção e montagem da Estação Redutora de Pressão (ERP) de Cabiúnas, do Terminal de Cabiúnas, em Macaé, que envolveu a interligação do Gascav (Gasoduto Cabiúnas-Vitória) ao Gasduc (Gasoduto Cabiúnas-Reduc). Essa foi uma das maiores obras na área de implantação para vazão de gás feita no Brasil. Essa obra para a Petrobrás permitiu um aumento de vazão de 5 milhões de metros cúbico para 20 milhões de metros cúbicos.
Quais foram os demais três projetos entregues pela Insco?
Os últimos projetos ocorreram nas estações de Piúma e Aracruz, no estado do Espírito Santo, e no município de Prado, na Bahia. Uma delas foi a instalação do sistema de selagem dos mancais dos onze turbocompressores. Outra foi a adequação dos resistores de carga dessas estações, que passaram de 150 kW para 600 kW, e a terceira foi o sistema de detecção de fumaça, gás e chama das três estações, realizado a partir de um estudo de dispersão de gás realizado pela DNV Managing Risk. Essas três obras foram executadas simultaneamente em 2012.
Como era a atividade da Insco antes de 2008?
Anteriormente a empresa atuava junto a empreiteiros da companhia chinesa Sinopec. Mas desde 2008 a Insco tem atuado exclusivamente junto à Petrobrás, por meio de serviços de engenharia na área de petróleo e gás natural. Por exemplo, a obra em Macaé começou naquele mesmo ano e terminou em 2009.
Com quais empresas a Insco tem parceria?
Na realidade as nossas parcerias dependem do contrato. Nas obras que falamos, entre os fornecedores da Insco estão a Projeflex, de projetos; a Flowserve, que forneceu os boosters da segunda obra; a Eletele, de São Paulo, que nos forneceu os resistores; a Kidde, que forneceu os detectores de chamas, gás e fumaça. Na primeira obra tivemos a Cameron (válvulas), Emerson (skid de regulagem) e a Vanasa (skid de filtragem).
Atualmente a Insco vem desenvolvendo algum projeto?
No momento, a empresa está se concentrando nas licitações. Entre dezembro de 2012 e março de 2013, foram 17 convites para participar em licitações de obras diversas, como o término e instalação do refeitório em Siriri (SE), que estamos disputando. A empresa está habilitada pelo CRCC (Certificado de Registro e Classificação Cadastral) da Petrobrás a realizar a construção de estruturas de concreto armado e estruturas metálicas; movimentação de terras, barragens e diques; construção de vias de acesso e pavimentação; construção de oleoduto e gasoduto em linhas terrestres; pré-fabricação e/ou montagem de tubulação, entre outros.
Qual é o principal objetivo da Insco daqui para frente?
Nosso principal objetivo sempre foi desenvolver soluções em âmbito nacional na construção, montagem e manutenção de oleodutos, gasodutos, tubulações e sistemas de instrumentação com qualidade, rentabilidade e inovação tecnológica, contribuindo para o desenvolvimento Insco, de seus parceiros e clientes. Nossa meta para 2013 é de R$ 100 milhões em contratos.
Vocês fazem 10 anos de atividade agora em 2013. Que mudanças importantes ocorreram durante esse período na Insco?
A Insco sempre se manteve sólida no mercado. Podemos dizer que as principais mudanças ocorridas foram as relacionadas ao aprendizado, no dia-a-dia, buscando nos adequar ao mercado e as exigências competitivas cada vez mais acirradas. Hoje, entendemos que ninguém sobrevive sozinho; as parcerias devem ser cada vez mais constantes.
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