INSTABILIDADE INTERNACIONAL E ALTO CONSUMO PODEM LEVAR O BARRIL DO PETRÓLEO A US$ 150 DÓLARES, DIZEM ANALISTAS
O mercado de petróleo está sofrendo diversos ataque de especuladores. Os investidores deste mercado podem arrepender-se de terem pedido às empresas a para distribuírem dividendos agora em vez de investir no crescimento futuro, já que a exploração diminuta faz antever um cenário de alta sem precedentes no preço do petróleo, segundo alguns especialistas. As empresas têm sido obrigadas a concentrar-se em aumentar os retornos e as distribuições aos acionistas em detrimento dos gastos de capital destinados a encontrar novas reservas. Deste modo, as reservas das maiores produtoras caíram, e o índice de reinvestimento do setor atingiu o nível mais baixo numa geração, abrindo caminho para que os preços do petróleo ultrapassem os níveis recorde alcançados na última década. Fala-se em petróleo na marca de US$ 150 o barril. Qualquer escassez de oferta provocará uma forte alta nos preços, provavelmente bem maior que a subida que levou o barril a 150 dólares em 2008. As maiores petrolíferas do mundo, incluindo a Shell e a BP, superaram o colapso dos preços em 2014 reduzindo custos, vendendo ativos e contraindo dívidas para ajudar a satisfazer os investidores com dividendos significativos. A maior, a Exxon Mobil, foi punida pelos acionistas no início do ano após uma série de resultados decepcionantes com um enorme plano de investimentos e a falta de recompras de ações. O excesso de oferta de petróleo em todo o mundo nos últimos anos dissimulou a falta de investimento crônica.
A Petrobrás, por exemplo, não investiu nada em novos negócios. Ela só aproveita a alta do preço do barril, tentava vender ativos estratégicos, mesmo a preços aviltados, e desde 2014, não abre o bolso pra nada. E ainda cobra diariamente o aumento dos preços internacionais diretamente ao consumidor brasileiro. De vulto, só a contratação da chinesa Kerui para terminar a UPGN do Comperj, o Rota 3 para lançamento em águas rasas e na parte terrestre, mas efetivamente as obras não andaram. O mundo do petróleo no Brasil está congelado, perplexo, assistindo a quebras de empresas estabelecidas no Brasil, sem negócios. Vendendo o almoço para pagar a janta. O petróleo atingiu o maior patamar em mais de três anos depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados chegarem a acordo para limitar a produção, no início do ano passado, para reduzir o excesso de oferta global. Os produtores pretendem agora extrair mais para ajudar a arrefecer o mercado, mas interrupções em países como Líbia e Venezuela estão a manter os preços elevados.
As reservas comprovadas das maiores petrolíferas do mundo caíram em média mais de 30% desde 2000, e apenas a Exxon e a BP mostraram melhorias, ajudadas por aquisições. Ao mesmo tempo, milhões de pessoas viajarão para cidades na Ásia nas próximas duas décadas, o que aumentará a procura por carros, viagens aéreas, fretes rodoviários e plástico, que também exige petróleo.
O barril de petróleo Brent atingiu o nível mais elevado de sempre em 2008, nos 147 dólares, devido ao forte crescimento da procura e à falta de recursos imediatamente disponíveis, o que alimentou um aumento sincronizado das matérias-primas, que foi apelidado de super ciclo. Este ano o Brent já negociou acima dos 80 dólares por barril, o nível mais elevado em três anos.
Nã sei se a alta ocorrerá mas, o que acontece, corrobora os nossos ditos quase diários, contrários a venda de ativos, principalmente os do pré-sal, vendido a preço de banana. Uma curiosidade dentro do mesmo contexto. Denunciamos aqui a venda de Carcará que a Petrobras fez para a Equinor por preço vil. No bojo das negociações estava incluída a venda do prospecto Guanxuma, cuja perfuração foi iniciada há dois meses ou quase. A Equinor ou a ANP ainda não informou o que está ocorrendo como o poço e assim pergunto: Os microbiais já foram perfurados? Tem indícios de petróleo no… Read more »