INTERNETSAT CONCLUI PROJETO DE CONECTIVIDADE COM A ENEVA E PROJETA MAIS QUE DOBRAR FATURAMENTO COM ÓLEO E GÁS | Petronotícias




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INTERNETSAT CONCLUI PROJETO DE CONECTIVIDADE COM A ENEVA E PROJETA MAIS QUE DOBRAR FATURAMENTO COM ÓLEO E GÁS

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

george_bem_internetsat_1Em tempos de digitalização, está crescendo a demanda das empresas de óleo e gás por soluções de conectividade. No embalo deste novo momento, a empresa InternetSAT tem conquistado negócios com empresas do segmento. Recentemente, a companhia entregou uma tecnologia móvel de conectividade para a Eneva, com o objetivo de melhorar a ligação via satélite de operações de sonda nos poços na bacia de Parnaíba, no interior do Maranhão. A tecnologia reduziu de 5 dias para 2 horas o tempo de ativação da infraestrutura de conectividade nas operações de exploração de gás da Eneva. Concluído este projeto, a InternetSAT prevê agora um considerável salto no ramo de energia como um todo. “As áreas de óleo e gás e energia representam 26% do nosso faturamento. Mas acreditamos que dentro de um ano e meio ou dois, esse número deve mais que dobrar por conta da demanda que temos”, revelou o CEO da empresa, George Bem.

Como tem sido a atuação da empresa no setor de óleo e gás?

A InternetSAT é especializada em conectividade seja por satélite, fibra ou rádio, independente do local. Sempre procuramos entender a necessidade do cliente. Temos uma experiência grande em locais remotos.  E atendemos a toda essa parte de onshore e offshore. No caso da Eneva, é uma aplicação focada para o onshore. A tecnologia via satélite vai funcionar em qualquer lugar. Onde chegamos, em qualquer local do Brasil, conseguirmos fornecer conectividade – não só acesso à internet, mas também telefonia.

Sobre a atuação em offshore, pode nos descrever como tem sido os trabalhos nessa área?

No offshore, trabalhamos basicamente com dois mecanismos. Quando você tem a plataforma fixa, trabalhamos com antena fixa. No caso de embarcações móveis, temos uma solução que se adequa em movimento. O meio de contato é sempre o satélite, mas adequamos a solução.

E quais são as perspectivas futuras?

Todo o mercado de óleo e gás já atua com satélite. A diferença é que nosso serviço e nossa tecnologia são diferentes dos satélites tradicionais. Os satélites usados nessas operações são mais antigos, que trabalham com a parábola de 2,4 metros. Na nossa tecnologia, estamos falando  de algo torno de 75 centímetros. Isso ajuda muito na operação. O que muda é que é possível ter muito mais banda, menores custos e uma antena menor. Ela é mais fácil de se transportar.

Qual o planejamento da empresa para continuar crescendo em O&G?

Olhando para óleo e gás e o que está acontecendo no mercado, como os BIDs de energia, enxergamos o setor como promissor. Para a InternetSAT, o mercado [de óleo e gás] dobrou em menos de um ano. Hoje, atendemos não só óleo e gás, mas também a área de energia. Vemos muito positivamente o investimento que está vindo nos próximos anos para o Brasil. É um mercado que vai crescer bastante ainda.

O senhor também pode falar sobre os negócios na área de energia?

A perspectiva nesse setor é maior. Existem muitas empresas operando em energia e temos uma vantagem, porque não entregamos só conectividade, mas também entendemos como funciona o negócio do cliente. Por exemplo, as usinas de energia são auditadas por uma agência. E para isso, temos uma solução que, inclusive, já está integrada com esses órgãos – que conseguem monitorar e acompanhar o que está acontecendo na unidade. Fazemos até o trâmite junto às agências.

Recentemente, vocês anunciaram um contrato com a Eneva. Poderia detalhar a execução deste projeto?

foto_UMC_internetSAT_1Este projeto já foi concluído. A Eneva tinha uma “dor”. A cada 20 dias, ele perfura o solo e procura por bacias de gás. Quando encontra, o cliente cria a interligação dos dutos e mandar para a termelétrica. Mas todas as vezes que eles tinham que mudar a posição da perfuratriz, existia um problema porque a operação de conectividade estava amarrada à provedores regionais. Era preciso usar um contêiner com os equipamentos e transportar. Essa operação levava entre três e cinco dias. Era muito tempo gasto.

Quando a Eneva nos procurou e apresentou esse problema, entramos com uma tecnologia diferenciada. Mandamos um kit pequeno para eles testarem e gostaram muito. Desenhamos uma unidade móvel, que nada mais é que um data center móvel, com energia solar e autossuficiente. Assim, em duas horas é possível ativar a infraestrutura de conectividade.

Quais são as previsões de crescimento da empresa?

Atendemos o mercado como um todo – óleo e gás, energia, facilities, agro, corporate, varejo, indústria, etc. As áreas de óleo e gás e energia representam 26% do nosso faturamento. Mas acreditamos que dentro de um ano e meio ou dois, esse número deve mais que dobrar por conta da demanda que temos.

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