INVESTIMENTO EM EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO CAI AO MENOR NÍVEL DESDE 1957 NO BRASIL | Petronotícias




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INVESTIMENTO EM EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO CAI AO MENOR NÍVEL DESDE 1957 NO BRASIL

SondaA perfuração de poços exploratórios vem caindo drasticamente no Brasil nos últimos tempos, por conta dos baixos preços do barril, e atingiu o menor patamar desde 1957 no primeiro semestre deste ano, com apenas 16 poços perfurados no período, de acordo com dados da ANP.

O quadro mostra a dificuldade de orçamento das petroleiras, incluindo a Petrobrás, que realizou apenas nove perfurações no período, sendo que três ainda estão em andamento – todas na área de Libra –, com uma redução de 31% nos seus investimentos voltados a exploração e produção, somados em apenas US$ 6,92 bilhões no período.

A estatal vem priorizando os poços produtivos e divulgou uma meta ambiciosa de conexões do tipo para este ano, com a previsão de iniciar a produção em 39 poços marítimos apenas no segundo semestre do ano.

Já no setor privado, apenas quatro empresas fizeram perfurações no primeiro semestre, tendo apenas a Repsol Sinopec como representante de grandes companhias internacionais, enquanto os outros poços foram perfurados pelas empresas Imetame, Parnaíba Gás Natural e Alvopetro. No mar, houve apenas uma perfuração fora de Libra, realizada justamente pela Repsol Sinopec, no bloco C-M-539, no prospecto conhecido como Gávea, na Bacia de Campos.

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Luciano Seixas ChagasAlvaroAntonio Recent comment authors
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Antonio
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Antonio

As operadoras internacionais estão, estrategicamente, apenas esperando que o Presidente interino da Petrobras anuncie a venda de mais ativos e reservas no pré-sal, para direcionar seus investimentos, comprando barato óleo leve sem risco, destes reservatórios.
Onde está a capacidade exploratória das majors? Onde está o compromisso com o processo de exploração dos recursos aos quais estão habilitadas?

Alvaro
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Alvaro

Antonio;

A capacidade exploratoria esta relacionada diretamente ao preco de oleo que em valores atuais nao apresentam viabilidade em offshore uma vez que os projetos unconvencionais sao muito mais atraentes em termoss de retorno e tambem em funcao do potencial de reservas, muito maiores do que pensado anteriormente. As majors estao abandonando o offshore e apenas algumas ainda se aventuram como a Chevron mas mesmo assim reduzindo drasticamente a atividade e direcionando os investimentos para os projetos de terra……O Brasil perdeu a oprtunidade de ouro dos leiloes qdo o preco estava acima dos 100 dolares e agora eh tarde……

Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Realmente Álvaro algumas empresas estào indo para o onsihore, não pelas razões que você apresenta. A atividade do não convencional é de capital intensivo, cara, com breakeven em torno de U$ 60 a U$ 65, além de considerar ou colocar o fracking como Capex’s, ao inv?s de Opex’s, pois no nâo convencional a atividade é rotineira e repetitiva de grande frequência. Isso modifica completamente a análise econômica. Tambëm nenhuma empresa abandona o offshore, também de capital intensivo, quando as produções/ poço são maiores que 20k barris /dia. Elas se adequam a cada caso é na conjuntura futura que majoritariamente preconiza… Read more »