IPEA REVELA CRESCIMENTO SIGNIFICATIVO DA ECONOMIA BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE: 4,8%
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta quarta-feira (30), a análise trimestral da economia brasileira mostrando uma recuperação significativa da economia. Desde o terceiro trimestre do ano passado motivou a revisão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, de 3% para 4,8%. Para o segundo semestre, há uma expectativa de crescimento mais sustentado da atividade econômica, com o avanço da vacinação contra a Covid-19, o ambiente externo mais favorável e a redução das incertezas fiscais no curto prazo. Há projeção de crescimento interanual de 12,6% no segundo trimestre deste ano. Para 2022, os pesquisadores projetaram um crescimento de 2% para o PIB, inferior aos 2,8% previstos na divulgação anterior, feita em março na Carta de Conjuntura do Ipea, por conta do aumento da base de comparação, o PIB em 2021. Apesar desta redução, o crescimento acumulado no biênio passou de 5,9% para 6,9%.
As hipóteses cruciais para o cenário envolvem o controle da pandemia no Brasil por meio de vacinação e a manutenção de um cenário relativamente estável para a política fiscal no curto prazo – especialmente em relação ao teto dos gastos. O possível aumento das taxas de juros nos Estados Unidos representa um fator de risco, uma vez que pode pressionar o câmbio e os juros no Brasil. O cenário externo favorável tem impactado positivamente a economia brasileira por meio da valorização das commodities exportadas pelo país, do aumento dos fluxos de comércio internacional e de condições financeiras globais que estimulam o apetite por risco e, portanto, maiores fluxos de capital para países emergentes. O preço internacional das commodities tem refletido a retomada da atividade econômica global, com forte crescimento nos últimos meses e nível histórico elevado. As exportações brasileiras deram um salto, tanto em volume quanto em valor, beneficiadas pelo crescimento da economia mundial e pelo aumento dos preços externos. De janeiro a maio deste ano, as exportações cresceram 40%, contra 12% no mesmo período do ano passado. As importações também se recuperaram, refletindo o nível de atividade interno, registrando crescimento de 21% nos primeiros cinco meses do ano em relação ao mesmo período de 2020.
A projeção para o IPCA em 2021 foi revista de 5,3% para 5,9%. A taxa de inflação acumulada em 12 meses, até maio deste ano, subiu de 6,8% para 8,1%, impactada pela alta nos preços monitorados e bens industriais. A alta de 2,1% nos preços administrados em maio refletiu não apenas o acionamento da bandeira vermelha e seus impactos sobre a energia elétrica, como também os novos aumentos dos medicamentos, do gás e da gasolina. A inflação dos preços monitorados foi revista de 8,4% para 9,7% este ano. Os bens de consumo industriais devem subir de 4,3% para 4,8%. A expectativa a inflação dos serviços livres, exceto educação, foi revisada de 4,0% para 4,2%. A inflação dos alimentos e da educação foi mantida em 5% e 3,8%, respectivamente. Para 2022, os pesquisadores preveem uma desaceleração da inflação, tanto para o IPCA quanto para o INPC. Sendo assim, o IPCA deve encerrar 2022 em 3,9%, levemente acima dos 3,7% estimados para o INPC.
são paulo segue sendo a locomotiva do país…
Depois de parar quase por completo e deixar milhões desempregados, óbvio que tem espaço para recuperação. O ruim é que continua sendo antro de desigualdade social e repleta de povo marginalizado e usuários de drogas. Andar pelas ruas de Sampa é triste..