IPEN JÁ FORMOU MAIS DE 2,8 MIL PROFISSIONAIS E AMPLIA DESENVOLVIMENTO NO SETOR DE RADIOFÁRMACOS
O IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – já formou mais de 2.800 profissionais em tecnologia nuclear, na área de reatores, aplicações e materiais. O Instituto, foi criado em 1956 , a partir de um convênio firmado entre a USP e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), para promover projetos da área nuclear. O objetivo era coordenar a parte de aplicações da tecnologia nuclear para fins pacíficos como saúde, indústria, meio ambiente e agricultura. Ele é dirigido atualmente pelo superintendente Wilson Calvo e tem o lado técnico administrativo ligado à Comissão Nacional de Energia Nuclear, que é uma instituição do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Tem também um vínculo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo e com a USP, onde mantém disciplinas para graduação e pós-graduação no Programa de Tecnologia Nuclear.
Calvo diz que “Seria muito difícil ser o que o Ipen é sem a USP.” A universidade é uma das grandes vertentes do instituto porque é a formação de capital humano, desde a parte de iniciação científica, graduação e também pós-graduação. Muitos dos projetos e equipamentos que existem na Universidade e no IPE foram conquistados graças a essa parceria. O superintendente diz que não adianta pesquisar, desenvolver e inovar, se isso não for transferido para a universidade ou para a sociedade. A USP é a incubadora de projetos há 16 anos. Há mais de 112 empresas que geram um faturamento de 15 milhões por ano. A ideia é abrigar alunos, pós-graduandos e startups para que os produtos desenvolvidos cheguem à sociedade.
O trabalho traz exemplos que mostram a importância do IPEN para a sociedade. Na área de saúde, uma das maiores missões é suprir hospitais e clínicas com a questão de radiofármacos, usados para diagnósticos e terapia de doenças como câncer. O instituto é responsável, desde sua criação, por 40 milhões de procedimentos na medicina nuclear. Na área industrial, irradiam fios e cabos elétricos para a indústria automobilística. Há ainda a preservação de bens culturais e a esterilização de produtos médico-cirúrgicos.
Deixe seu comentário