IRÃ DESCARTA A AGENDA DE MAIS UMA INSPEÇÃO ÀS SUAS CENTRÍFUGAS PARA O PRÓXIMO MÊS E PREVÊ NOVA VISITA PARA MAIO | Petronotícias




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IRÃ DESCARTA A AGENDA DE MAIS UMA INSPEÇÃO ÀS SUAS CENTRÍFUGAS PARA O PRÓXIMO MÊS E PREVÊ NOVA VISITA PARA MAIO

mohhaO Irã está descartando a agenda do Diretor Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, de visitar o país no próximo mês  para liderar uma nova inspeção às centrífugas de enriquecimento de Urânio. O Irã vem desrespeitando todas as regras para isso. Um acordo estabelecido com as grandes potências mundiais, estabelecia que o Irã só poderia enriquecer o urânio ate, 3,67%. Atualmente, pelo que se tem notícias, o enriquecimento do urânio feito pelo Irã, já atinge níveis militares para a construção de um arma nuclear. O Irã ainda vive um boicote internacional em sua economia.  Uma série de centrífugas iranianas de nova geração já foram vistas. O ministro Mohammad Eslami, do setor nuclear iraniano, rejeitou hoje (21)  a agenda de Grossi, mas o convidou para uma conferência em Teerã, em maio. Grossi disse esta semana que o Irã continua a enriquecer urânio muito além das necessidades para uso nuclear comercial e disse que planeja visitar Teerã no próximo mês paraIRA CAPA lidar com o “desmembramento” das relações entre a AIEA e a República Islâmica.

Eslami disse que uma visita no próximo mês é improvável devido a uma “agenda lotada”, sem dar mais esclarecimentos. “As interações do Irã com a AIEA continuam normalmente e são realizadas discussões para resolver ambiguidades e desenvolver a cooperação.” Rafael Grossi disse que embora o ritmo de enriquecimento de grossiurânio tenha desacelerado ligeiramente desde o final do ano passado, o Irã ainda estava enriquecendo   a uma taxa elevada de cerca de 7 kg de urânio por mês, com pureza de 60%. O enriquecimento para 60% aproxima o urânio do grau de armamento e não é necessário para uso comercial na produção de energia nuclear. Os iranianos negam a intenção de construir armas nucleares, mas nenhum outro estado enriqueceu a esse nível sem as produzir. Depois que o então presidente Donald Trump retirou os EUA desse acordo, em 2018, e impôs sanções novamente, o Irã violou e foi muito além das restrições nucleares do acordo.

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