IRÃ REAGE ÀS SANÇÕES AMERICANAS E AMEAÇA FECHAR O ESTREITO DE ORMUZ POR ONDE PASSA 30% DO TRÁFEGO DE MUNDIAL DE PETRÓLEO
A decisão do governo americano de impor sanções econômicas aos países que comprarem o petróleo iraniano, vai causar um problema dos diabos no mercado internacional de petróleo. Os Estados Unidos dizem que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos tem condição de suprir o abastecimento do Irã. O anúncio provocou um novo aumento dos preços do petróleo no mercado internacional, apesar das promessas outros grandes produtores de compensarem o corte no fornecimento de petróleo iraniano. Além disso, do Irã, veio uma ameaça militar: a Guarda Revolucionária — força de elite das Forças Armadas iranianas— afirmou que está pronta para fechar o estratégico Estreito de Ormuz, por onde passa não só o petróleo iraniano como boa parte da produção de outras nações do Golfo Pérsico, caso seu país seja impedido de usá-lo. O general Alireza Tangsiri declarou que “ De acordo com as leis internacionais, o Estreito de Ormuz é uma passagem marítima, e se formos impedidos de usá-lo, vamos fechá-lo. No caso de qualquer ameaça, não teremos a mínima dúvida em proteger e defender as águas iranianas.”
O fim das exceções às sanções americanas, que começará no dia 1º de maio, afetará diretamente oito países que compram petróleo iraniano: China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Itália, Grécia, Taiwan e Turquia. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse que o objetivo de Washington é reduzir as exportações de petróleo do Irã a zero. As vendas iranianas já recuaram de mais de 2,5 milhões de barris diários para menos de 1 milhão desde a imposição das sanções no ano passado. O objetivo da Casa Branca é privar o Irã dos US$ 50 bilhões que recebe anualmente com a venda de petróleo.
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