ISHIKAWAJIMA CONFIRMA NO JAPÃO QUE SERÁ O NOVO PARCEIRO TECNOLÓGICO DO ATLÂNTICO SUL
Saem os Coreanos, entram os Japoneses. É assim que o Estaleiro Atlântico Sul espera amenizar o gravíssimo problema que vive, desde a saída da Samsung Heavy Industries da sociedade com a Queiroz Galvão e a Camargo Corrêa. O prejuízo passa da casa dos bilhões. A entrada do grupo japonês Ishikawajima-Harima Heavy Industries vão por à prova se os nervos dos japoneses são mesmo de aço. Recuperar este prejuízo, com o atraso das encomendas de navios e plataformas e a pressão quase avassaladora da nova política da Petrobrás, não vai ser muito fácil. O IHI será o parceiro do EAS para a construção tanto dos navios petroleiros como das sete sondas de perfuração para os campos da Petrobras no pré-sal na Bacia de Santos, mas precisará mostrar toda a sua engenhosidade e paciência para enfrentar a dura realidade. O EAS tinha até 30 de agosto para encontrar um novo parceiro tecnológico ou teria o contrato definitivamente cancelado. Ao todo, a Transpetro encomendou 22 navios petroleiros ao EAS, dos quais, por contrato, os seis primeiros tinham a garantia do suporte tecnológico da Samsung, mesmo com a sua saída da sociedade. O primeiro navio foi entregue com atraso de dois anos. O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, quando ameaçou suspender as encomendas, disse que o objetivo não era punir a empresa, mas garantir que o estaleiro encontrasse uma solução para o problema .
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