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ISRAEL ATACA E DESTRÓI DUAS INSTALAÇÕES NUCLEARES NO IRÃ ONDE ERAM PRODUZIDAS AS CENTRÍFUGAS PARA ENRIQUECER URÂNIO

grossiA Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou duros ataques das forças militares (IDF) israelenses em locais de enriquecimento de urânio e produção de equipamentos, em Karaj, e na própria capital do Irã, Teerã. Os profissionais especializados no assunto, que trabalham para agência, acreditam que ataques tão intensos em uma instalação de fabricação de centrífugas pode prejudicar severamente o programa nuclear iraniano. O bombardeio em Teerã foi em uma fábrica de centrífugas, repetindo o que Israel já havia feito em 2021. A Agência Internacional publicou nesta quarta-feira(18) no X que “tem informações de que duas instalações de produção de centrífugas no Irã, a oficina TESA Karaj e o Centro de Pesquisa de Teerã, foram atingidas. Ambos os locais estavam anteriormente sob monitoramento e verificação da AIEA como parte do JCPOA“, referindo-se ao acordo nuclear de 2015.

Segundo a AIEA, “Em Teerã, um prédio onde rotores avançados de centrífuga eram fabricados e testados foi atingido. Em Karaj, dois prédios onde diferentes componentes de centrífuga eram fabricados também  foram destruídos.” Anteriormente, a IDF havia dito que havia atingido dezenas de instalações nucleares iranianas, incluindo outras instalações de enriquecimento de urânio, durante a noite entre terça-feira (17). Para lembrar, em junho de 2021, o Irã acusou o Mossad de destruir sua instalação nuclear em Karaj, usando um drone lançado de dentro do Irã a cerca de 16 quilômetros de distância. Embora o Irã nunca tenha revelado completamente o que foi danificado, a AIEA acabou confirmando que se tratava de um local que estava sendo monitorado até ser destruído. O Irã impediu a AIEA de visitar o local por mais de seis meses após o ataque.

Depois dos bombardeios em Teerã, pode-se ser visto em uma imagem produzida pela rede social, o volume de carros em direção oeste deixando a capital do país.

Depois dos bombardeios em Teerã, pode-se ser visto em uma imagem produzida pela rede social, o volume de carros em direção oeste deixando a capital do país.

Durante o período em que o Irã bloqueou o acesso à audiência sobre suas perdas específicas, o Instituto de Ciência e Segurança Internacional publicou um relatório escrito pelo fundador e diretor David Alrbight e pelo ex-funcionário da agência Olli Heinonen, sobre o local. Albright disse que, em 2011, a Organização dos Mujahedin do Povo do Irã revelou a localização de uma das fábricas de centrífugas do Irã, perto da cidade de Karaj, conhecida como fábrica TABA. E que os componentes eram supostamente “fabricados nas três oficinas”. O Irã acusou o Mossad pelo ataque, mas disse que o local era menos significativo. Posteriormente, o relatório do instituto alertou que o Irã “pode ter declarado apenas os locais dedicados à fabricação atual de centrífugas. O Irã declarou atividades de fabricação de centrífugas na unidade de produção de centrífugas TABA, perto de Karaj.” O status operacional e a produção desta instalação não são relatados nos relatórios da AIEA sobre o Irã.

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