ITAIPU PLANEJA PARADA DE UNIDADES GERADORAS PARA FAZER MANUTENÇÃO E MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA | Petronotícias




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ITAIPU PLANEJA PARADA DE UNIDADES GERADORAS PARA FAZER MANUTENÇÃO E MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA

xssA Usina Hidrelétrica de Itaipu terá que se modernizar. O índice elevado da disponibilidade das unidades geradoras será fundamental para a atualização tecnológica da Itaipu. Enquanto acontecer este processo, pelo menos uma das máquinas deverá estar fora do sistema para que seja feita a atualização tecnológica e o programa de manutenção. Com Isso a produção da usina vai cair um pouco. A Itaipu Binacional atingiu, no ano passado, a quarta maior produção de sua história: 96,4 milhões de MWh. Uma das grandes responsáveis pela alta geração foi a elevada disponibilidade das unidades geradoras. Durante todo o tempo as turbinas ficaram disponíveis para produzir energia: 97,10% atingidos em 2017.  Um recorde histórico de Itaipu. A empresa acredita que os números representaram um trabalho intenso  de permanente melhoria da equipe de manutenção. A companhia está prevendo fazer uma vai licitação no valor de 500 milhões para garantir a modernização de todas as suas máquinas.

uuDe acordo com o superintendente adjunto de Manutenção, Cléber Pimenta (ao centro), com uma manutenção mais eficiente, o impacto na geração durante o período de atualização tecnológica será menor:  “A melhoria em nossos processos e o aumento da disponibilidade operativa são as contribuições efetiva da Manutenção, não só para atingir a produção atual, mas para a atualização tecnológica pela qual vai passar Itaipu”.  O superintendente explicou que a disponibilidade operacional é um dos quatro fatores que interferem na produção da usina, ao lado de demanda de consumo, afluência da água e sistema de transmissão. O índice de disponibilidade é o único que depende exclusivamente de Itaipu e de uma boa gestão da área de Manutenção: “Em 2017, apesar do índice recorde de disponibilidade operacional, tivemos um ano hidrológico desfavorável, o que influenciou diretamente na produção”.

Para atingir o recorde de disponibilidade operacional em 2017, a manutenção luta para vir melhorando seus processos. Em 2012, os trabalhos na unidade geradora U06, ficou mais de um ano fora do sistema devido à detecção de trincas na roda da turbina, em setembro de 2010. O aprendizado com a U06 permitiu  que fosse rearranjado a periodicidade das paradas, rever os itens a serem inspecionados, implantar melhorias de processos e fazer a gestão do conhecimento, com a qualificação dos profissionais da área. Com este  rearranjo conseguiu-se  reduzir de 290 dias (em 2012) para 193 dias (em 2017) o tempo que as unidades geradoras saiam do sistema anualmente  para manutenção.

Com todas estas providencias anuais, a  manutenção conseguiu que as unidades geradoras ficassem mais tempo disponíveis para gerar energia. A previsão é que, até 2019, a equipe precise de apenas 173 dias para a parada das unidades geradoras parem anualmente para realizar a manutenção programada: “Se não tivéssemos reduzido o número de dias em que as unidades estavam paradas, não conseguiríamos ter flexibilidade para fazer a ‘dança com as águas’ e não teríamos atingido o recorde mundial em 2016 e a boa produção de 2017”, disse Pimenta.

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