JAPÃO E A ROSATOM ESTÃO FECHANDO ACORDO DE COOPERAÇÃO NUCLEAR EM LARGA ESCALA | Petronotícias




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JAPÃO E A ROSATOM ESTÃO FECHANDO ACORDO DE COOPERAÇÃO NUCLEAR EM LARGA ESCALA

kakaA Rússia e o Japão  estão em vias de  fazer  uma cooperação  em grande escala para uso pacífico da energia nuclear,  aproveitando as inovações dos cientistas russos. A informação é de Alexey Likhachov, diretor-geral da estatal nuclear Rosatom.  Likhachov(foto) começou uma visita de trabalho ao Japão onde disse que a cooperação entre os dois países estava “se tornando uma necessidade urgente”. A visita segue a  assinatura em de um memorando de cooperação, feito em dezembro do ano passado, feita pela estatal russa e com dois ministérios japoneses. Uma área chave da cooperação sob o acordo é a recuperação da planta danificada de Fukushima Daiichi.  Likhachov disse que a Rússia está interessada em criar um quadro de cooperação – científica, tecnológica e financeira.

O memorando permite que os dois países considerem a criação de uma plataforma unificada russo-japonesa para explorar a promoção de tecnologias nucleares inovadoras com base no conhecimento e experiência de engenheiros nucleares dos  dois países. Entre essas tecnologias, está o desenvolvimento em reatores de nêutrons rápidos, que os especialistas independentes classificam a Rosatom como líder mundial. Só na Rússia – na central nuclear de Beloyarsk – estão os reatores de nêutrons rápidos em operação industrial em operação.

Beloyarsk 4 – o reator de nêutrons rápidos BN-800 – começou a funcionar a 100% de energia pela primeira vez em agosto do ano passado e iniciou oficialmente a operação comercial em novembro. O reator de 789 MWe é alimentado por uma mistura de urânio e óxidos de plutônio,  dispostos para produzir novo material de combustível à medida que queima. A sua capacidade excede a do segundo reator mais potente do mundo – o 560 MWe BN-600 Beloyarsk 3.

Os reatores de nêutrons rápidos operam dentro de um ciclo de combustível nuclear fechado, exigindo menos urânio e levando a menos resíduos radioativos, disse ele, acrescentando que especialistas japoneses podem um dia participar do trabalho de MBIR – o reator de pesquisa de nêutrons rápidos refrigerado a sódio multiuso que está em construção no Instituto de Pesquisa de Reatores Atômicos,  em Dmitrovgrad, na Russia. que está na região Ulyanovsk da Rússia. Sua vida útil é de até 50 anos.

 

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