JDF FORNECE EQUIPAMENTOS PARA SEPARAÇÃO DE FLUÍDOS E VÊ OPORTUNIDADES NO SETOR DE ÓLEO E GÁS
O setor de óleo e gás não se resume à extração dos hidrocarbonetos de suas reservas, mas envolve também um exército de empresas de suporte, que atuam no fornecimento de bens e serviços ao segmento. Entre elas, a JDF, criada há 25 anos no Brasil, desenvolve soluções, equipamentos e acessórios especificamente para a separação de substâncias em fluidos. O repórter Rafael Godinho conversou com o presidente da JDF, Jailson José da França, durante a Navalshore 2012 e ouviu um pouco sobre a atuação da companhia.
Como é a estrutura da JDF?
A JDF está em 12 estados brasileiros e na América do Sul. A empresa atua principalmente no setor de etanol, óleos minerais e tratamento de efluentes. Além disso, atendemos outros segmentos, como laticínios, cervejaria, sucos e laboratórios. São várias as indústrias que utilizam a força centrífuga como separação. Entre elas, está o segmento de petróleo e gás, no qual atuamos inclusive fornecendo materiais para descontaminação. Entre os nossos parceiros e clientes, estão companhias como Petrobrás, Unilever, General Motors, Guarani, Cedae, BioCamp, entre outros.
Onde fica a sede da JDF?
Nossa sede é no Parque Industrial de Cillo, em Santa Bárbara d’Oeste, interior de São Paulo, a 130km da capital. Temos a sede em Santa Bárbara, e também o que chamamos de ponto avançado: funcionários que residem no Rio para atender à Transpetro e a algumas empresas da cidade. Temos também instalações em outros locais para oferecer um atendimento técnico-comercial mais rápido.
Participa todo ano da Navalshore?
Nós participamos, no início. Depois participamos novamente em 2009 ou 2010, e estamos voltando esse ano. Mas pretendemos participar de todas as futuras edições.
Tem alguma parceria com empresas estrangeiras?
Temos parceria com uma empresa alemã, uma das duas que detém a tecnologia da fabricação de bombas que geram microbolhas. Esse processo promove a flotação do sólido imenso em fluido de uma forma mais fácil. Essa tecnologia é a mais atual. Ela não necessita da construção de tanque de pressurização e compressores. É bem mais simples.
A JDF desenvolve tecnologias próprias?
Sim. Em tecnologia de centrifugação, flotação e filtração, nós temos engenharia própria. Automação, inclusive, é tudo desenvolvido dentro da empresa.
Como vê a questão da mão de obra no país?
Como no nosso caso se trata de uma mão-de-obra especializada, existe certa dificuldade. Para lidarmos com isso, criamos um treinamento interno da empresa voltado para a área de atuação do trabalhador.
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