JEAN PAUL PRATES E ALOÍZIO MERCADANTE SE REÚNEM PARA DISCUTIR APOIO DO BNDES A PROJETOS DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA DA PETROBRÁS
O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, esteve nesta semana na sede da Petrobrás para discutir uma agenda conjunta com foco em transição energética. Ele foi recebido pelo presidente da empresa, Jean Paul Prates. Os dois dirigentes já haviam assinado, há um mês, um Acordo de Cooperação Técnica que também abrange o tema da descarbonização, além de governança, desenvolvimento produtivo e indústria de óleo e gás.
A Petrobrás e o BNDES dizem ter a expectativa de colaborar em conjunto para impulsionar a cadeia de fornecedores do setor e, assim, promover o crescimento da indústria nacional. Também estiveram presentes no encontro os diretores da Petrobrás, William França, responsável por Processos Industriais e Produtos, e Joelson Mendes, que lidera a diretoria de Exploração e Produção. Do lado do BNDES, participaram os diretores José Luis Pinho Leite Gordon, encarregado de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior; Luciana Costa, responsável por Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, e Nelson Barbosa, que lidera a área de Desenvolvimento e Estruturação de Projetos.
PETROBRÁS AINDA NÃO BATEU O MARTELO SOBRE VENDA DO POLO BAHIA TERRA
Ainda sobre a Petrobrás, a petroleira emitiu um comunicado ao mercado para reafirmar que ainda não tomou nenhuma decisão sobre o processo de desinvestimento do Polo Bahia Terra. “Atualmente, a Petrobrás está em processo de revisão de sua carteira de desinvestimento, à luz das novas diretrizes estratégicas e, neste contexto, a companhia está avaliando a melhor alternativa para o Polo Bahia Terra”, destaca o comunicado.
O Polo Bahia Terra é formado por um conjunto de 28 campos terrestres e conta ainda com estações coletoras e de tratamento, parques de estocagem e movimentação de petróleo, gasodutos e oleodutos, além da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) Catu e outras infraestruturas associadas ao processo produtivo. Todos os ativos fazem parte da transação.
O ativo estava sendo negociado com o consórcio formado pelas empresas PetroReconcavo e Eneva, que fizeram uma oferta de US$ 1,4 bilhão pelo polo. No entanto, desde a chegada de Prates à presidência da Petrobrás, o negócio esfriou.
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