JOAO ELEK REASSUME A DIREÇÃO DE GOVERNANÇA DA EMPRESA DEPOIS DO AVAL DO CONSELHO DA PETROBRÁS
Ele voltou. O mesmo Conselho de Administração da Petrobrás que afastou João Adalberto Elek Júnior, foi afastado por ter autorizado em 2015 a contratação, sem licitação, de uma empresa de consultoria em que a filha dele disputava uma vaga de emprego, voltou atrás e reconduziu ao cargo de diretor de Governança e Conformidade (DGC). O conselhobaseou-se na decisão de improcedência da denúncia tomada pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP) no dia 18/9, que também reconsiderou a aplicação da sanção de advertência.
No dia 24 de agosto, a estatal informou que o afastamento de Elek valeria a partir desta daquela data até o julgamento do recurso que o diretor havia ingressado na Comissão de Ética da Presidência. O Conselho de Administração havia levado em consideração que a filha de João Elek foi contratada pela empresa por meio de processo seletivo, entre setembro de 2015 a março de 2016, e que as funções exercidas por ela não têm ligação com a companhia. De acordo com a Petrobrás, em março, o diretor comunicou à Comissão de Ética da empresa que a filha havia sido contratada. O contrato com a empresa de auditoria foi assinado em 18 de dezembro de 2015.
Segundo a Petrobrás, a empresa especializada de auditoria, foi contratada na modalidade de dispensa de licitação para prestar serviços de investigação de denúncias recebidas pelo canal de atendimento. A dispensa da licitação foi justificada diante dos riscos que poderiam ser gerados para a companhia, como atrasos e/ou a interrupção dos trabalhos, incluindo o enfraquecimento da governança da Petrobrás.
Não deveria reassumir o cargo. Tem um quê da mão do presidente da empresa nesta questão. Cria um clima de desconfiança interna na empresa que está em processo de reestruturação e é bombardeada diariamente com “teasers” de combate a corrupção. Foi um erro crasso. A BR ainda precisa de ajustes.
DECISÃO CONTROVERSA DA PETROBRAS AO PERMITIR O RETORNO DO DIRETOR DE GOVERNANÇA E CONFORMIDADE QUE HAVIA SIDO AFASTADO POR PRÁTICA DE CONTRATAÇÃO ILÍCITA, CUMULADA POR CONFLITO DE INTERESSES: https://www.petronoticias.com.br/archives/103656#comments O fato que determinou o afastamento do Diretor de Governança e Conformidade da Petrobras é inequívoco por ter contratado, sem licitação, a empresa de consultoria Deloitte, que levou em ato conjunto a prática de nepotismo, considerando que a filha do Diretor encontrava-se em fase admissional nessa empresa quando da ocorrência da contratação dispensada de licitação. Portanto, não tem cabimento as manobras em que se envolveram o Presidente Parente e Conselho de… Read more »