JOAQUIM SILVA E LUNA FOI APROVADO PARA O CONSELHO DA PETROBRÁS
Como já era esperado pelo mercado, a Assembleia Geral de Acionistas da Petrobrás aprovou nesta segunda-feira (12) a indicação do general Joaquim Silva e Luna (foto) para uma vaga do Conselho de Administração da petroleira. Conforme noticiamos mais cedo, ao assumir como conselheiro, o militar poderá ser eleito para o comando da estatal, o que deve acontecer na reunião do novo Conselho de Administração, prevista para os próximos dias.
Além de Silva e Luna, foram eleitos outros seis indicados pelo governo para o Conselho de Administração da empresa: almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira (reconduzido à presidência do grupo); Ruy Flaks Schneider; Márcio Andrade Weber; Murilo Marroquim de Souza; Sonia Julia Sulzbeck Villalobos; e Cynthia Santana Silveira. Os acionistas minoritários reconduziram os conselheiros Marcelo Mesquita de Siqueira e Rodrigo Pereira, além de terem conseguido mais uma cadeira no colegiado com a eleição do advogado Marcelo Gasparino. Por fim, Rosangela Torres, escolhida pelos trabalhadores, fecha a composição do conselho.
Dos oito indicados pelo governo, apenas uma candidata não conseguiu se eleger: a advogada e especialista em recursos humanos e governança Ana Silvia Corso Matte. Entre os indicados dos minoritários, Leonardo Antonelli e Juca Abdalla decidiram retirar suas candidaturas e não concorreram no pleito.
Conforme mostramos mais cedo, o candidato Márcio Andrade Weber recebeu uma manifestação contrária à sua eleição pelo Comitê de Pessoas da Petrobrás, pelo fato de ter sido diretor da Petroserv, fornecedora e operadora de sondas da estatal, até o ano passado. Contudo, a Assembleia decidiu que não havia empecilhos para eleger o executivo ao cargo de conselheiro.
Já no início da noite desta segunda-feira, aconteceram as primeiras manifestações sobre a saída de Roberto Castello Branco e a chegada de Silva e Luna à empresa. A Federação Única dos Petroleiros (FUP), disse que recebeu positivamente a troca de liderança na estatal. “A mudança no comando da Petrobrás poderá ser a chance de a maior companhia do Brasil retomar seu papel crucial de indutora do desenvolvimento econômico e social do país, adotando medidas necessárias em defesa da própria empresa, do patrimônio nacional e da sociedade brasileira”, destacou o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.
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