JUIZ ACEITA DENÚNCIAS CONTRA EX-PRESIDENTES DA ELETRONUCLEAR E ANDRADE GUTIERREZ ENERGIA | Petronotícias




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JUIZ ACEITA DENÚNCIAS CONTRA EX-PRESIDENTES DA ELETRONUCLEAR E ANDRADE GUTIERREZ ENERGIA

Othon-Luiz-Pinheiro-da-Silva-presidente-da-Eletronuclear1A Operação Lava Jato surgiu para investigar o uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar valores de origem ilícita, mas acabou identificando esquemas muito maiores dentro da Petrobrás. As empresas atuantes na estatal acabaram se mostrando envolvidas com outros casos de corrupção dentro da Eletronuclear, desencadeando em prisões em altos escalões. Nesta terça-feira (1), a Justiça aceitou denúncia contra 14 réus relacionados à Eletronuclear, entre eles seu ex-presidente Othon Luiz Pinheiro da Silva (foto) e o empresário Flávio David Barra, ex-presidente da Andrade Gutierrez Energia, acusados de casos de corrupção nas obras da usina nuclear de Angra 3.

A denúncia foi aceita pelo juiz Marcelo da Costa Bretas, da 7ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Todos os denunciados foram investigados dentro da 16ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Operação Radioatividade. O magistrado determinou a realização de três Audiências de Instrução de Julgamento (AIJ) para as testemunhas de acusação darem seus relatos. A primeira AIJ será no próximo dia 14, com a presença de altos executivos de grandes empreiteiras, como Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, Ricardo Pessoa e Walmir Pinheiro, ambos da UTC Engenharia.

No dia seguinte será a vez de Luiz Carlos Martins, executivo da Camargo Corrêa, e os auditores do Tribunal de Contas da União Gustavo Alessandro Tomena e Rafael Carneiro Di Bello. Por fim, no dia 16, serão ouvidos Pedro Bezerra de Souza e Rodrigo Severino Brito, por teleconferência com São Paulo.

O juiz Marcelo Bretãs recebeu o caso após a ação ter sido retirada pelo STF das mãos do juiz Sergio Moro. A ação deixou de ser julgada no Paraná, onde estão concentrados os esforços da Lava Jato, e foi para o Rio de Janeiro. Segundo o ministro do STF Teori Zavascki, o caso não está relacionado diretamente com o esquema de corrupção na Petrobras, origem das investigações da Lava Jato.

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