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JUIZ DETERMINA LIBERAÇÃO DE RODOVIAS, ENQUANTO CAMINHONEIROS AFIRMAM QUE PARALISAÇÃO SEGUE ATÉ SEXTA

caminhaoO juiz Marcelo Pinheiro, da 16ª Vara Federal do Distrito Federal, atendeu o pedido da União e concedeu reintegração de posse de seis rodovias federais,  incluindo o uso de força para tal.  As estradas são BR-040, BR-050, BR-060, BR-070, BR-080 e BR-251, bloqueadas pelos caminhoneiros. O magistrado explicou que a medida não visa inibir a realização dos protestos, e sim impedir a “obstrução total do tráfego de veículos nas regiões indicadas” em sua decisão.

Mais cedo, o presidente Michel Temer chegou a pedir uma “trégua” de dois ou três dias aos caminhoneiros, para que o governo construísse uma solução para o problema do custo do óleo diesel. Uma reunião foi realizada hoje com caminhoneiros. No encontro, o Planalto disse aos grevistas que para construir um solução satisfatória era preciso um prazo de até três dias, em virtude de questões de legislação e debates no Congresso Nacional.

Na terça-feira, o governo tentou amezinhar os ânimos, anunciando que iria zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Mas a medida não foi o bastante para dar fim às manifestações dos caminhoneiros. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que zerar a Cide é insuficiente, e que a paralisação segue pelo menos até sexta-feira. A Abcam é uma das entidades que lidera a paralisação. Outra organização envolvida nos protestos também engrossou o tom. Após a reunião com o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, afirmou que o governo não apresentou uma proposta concreta.

Nas redes sociais, há uma convocação para que nesta quinta-feira (24), às 15h, todos os veículos no país venham aderir às manifestações dos caminhoneiros, como forma de protesto aos aumentos consecutivos no preço dos combustíveis. Enquanto isso, a situação do abastecimento no país começa a ganhar contornos dramáticos.

A Infraero afirmou que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e os de Palmas (Tocantins), Recife (Pernambuco), Maceió (Alagoas) e Aracaju (Sergipe) têm combustível suficiente para abastecer as aeronaves apenas até hoje, em razão da greve de caminhoneiros e do bloqueio às distribuidoras. Em alguns pontos do Brasil, alguns produtos como alimentos e gasolina estão sofrendo aumento substanciosos.

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