JUSTIÇA LIBERTA GUILHERME ESTEVES DE JESUS, ACUSADO NA LAVA-JATO
Esta terça-feira foi agitada para os envolvidos na Operação Lava-Jato. Além do depoimento do ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Leite na CPI da Petrobrás, o ex-diretor da área Internacional da companhia, Nestor Cerveró, foi condenado a cinco anos de prisão e, por fim, Guilherme Esteves de Jesus (foto), apontado como operador no esquema de corrupção dentro da estatal, teve liberdade concedida pelo juiz federal Sergio Moro.
Guilherme Esteves de Jesus, que está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, aguarda o trâmite de documentos para deixar o local. Ele também é acusado de obstruir as investigações da Lava-Jato em meio ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão, acusação feita também contra sua esposa, Lilia Esteves de Jesus.
Seu papel como operador é investigado pelo Ministério Público Federal, por suposta lavagem de dinheiro de propinas pagas pelo Estaleiro Jurong, destinadas a Pedro Barusco, Renato Duque, ao PT e a funcionários da Sete Brasil em contratos de construção de sondas de perfuração de águas profundas para exploração do pré-sal.
No dia 5 de fevereiro, durante cumprimentos de mandados de busca e apreensão da 9ª fase da Operação Lava Jato, Guilherme e a esposa atenderam à PF pelo interfone e atrasaram a entrada dos agentes. Enquanto os agentes aguardavam, o casal juntou provas e dinheiro e fugiu pela porta dos fundos, mas toda a cena foi flagrada pelo circuito interno de filmagem da residência.
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