JUSTIÇA PEDE EXPLICAÇÕES DA PETROBRÁS SOBRE RETOMADA DA REPLAN
A Justiça de São Paulo determinou que a Petrobrás detalhe as condições de segurança para a retomada da produção da Refinaria de Paulínia (Replan). A juíza Veranici Ferreira, da 2ª Vara do Trabalho do município, publicou o despacho após questionamentos feitos pelo Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo (Sindipetro-SP).
Na última semana, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) anunciou uma medida cautelar de interdição parcial da Replan, liberando apenas as operações de utilidades, tancagem e entrega de produtos. Nesta segunda, a Petrobrás disse que está providenciando os documentos e informações requeridos pela ANP que comprovem as condições de segurança adequadas para a retomada segura da operação das unidades que não foram afetadas pelo acidente.
“A Petrobrás aguardará a desinterdição das instalações pela agência, mantendo a perspectiva de início do processo produtivo para os próximos dias, uma vez que já estava tomando medidas similares às solicitadas pela ANP”, explicou a companhia.
O incêndio ocorrido no último dia 20 começou após explosão no tanque de uma das unidades de águas ácidas associada à unidade de craqueamento catalítico. O acidente trouxe impactos também para uma das unidades de destilação atmosférica da refinaria.
Ainda nesta segunda, o gerente-executivo de logística da Petrobrás, Claudio Mastella, disse durante evento no Rio de Janeiro que espera que a refinaria volte a operar nesta semana, mas revelou que a estatal começou a importar diesel e querosene de aviação para compensar a parada da unidade.
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