LABORATÓRIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS, PETRÓLEO E DERIVADOS É INAUGURADO NA UFRJ | Petronotícias




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LABORATÓRIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS, PETRÓLEO E DERIVADOS É INAUGURADO NA UFRJ

A participação do setor de óleo e gás não para de crescer nas pesquisas acadêmicas e os incentivos da indústria também têm trazido boas novidades para as universidades. Agora foi a vez da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com a Petrobrás, inaugurar um Núcleo de Biocombustíveis, de Petróleo e de seus Derivados (NBPD) em suas intalações, na Cidade Universitária, Ilha do Fundão (RJ). Foram investidos cerca de R$ 5,2 milhões, e o complexo de laboratórios montado vai realizar pesquisas nas áreas de biotecnologia e de engenharia química.

“Serão estudadas linhas de pesquisa voltadas para o desenvolvimento de processos químicos e bioquímicos, com base em matéria-prima renovável, para obtenção de biocombustíveis, e estudos avançados com petróleo e seus derivados”, afirmou a Petrobrás em nota.

O núcleo, que faz parte da Rede de Bioprodutos, é formado por 16 laboratórios e três plantas piloto, que ocupam uma área de 2 mil m² na Cidade Universitária. Além disso, a nova unidade dará suporte ao desenvolvimento dos estudos em uma escala maior, a fim de avaliar a viabilidade das pesquisas antes de desdobramentos industriais.

A parceria entre a universidade e a Petrobrás já vem de longa data e rendeu bons frutos, como os estudos para a produção do etanol de segunda geração, produzido a partir do bagaço de cana, que começou há oito anos na UFRJ, conforme lembrou o gerente de Gestão Tecnológica da Petrobrás Biocombustível, João Norberto Noschang Neto. “Avançamos muito e, em 2015, vamos produzir comercialmente”, afirmou.

O executivo afirmou ainda que a estatal quer ter uma relação cada vez mais próxima da comunidade científica. “Vamos acompanhar, testar o resultado do trabalho e preparar nossa companhia e o nosso país para os desafios do abastecimento energético e do crescimento das fontes renováveis”, disse.

Outro ponto elogiado no projeto foi a proximidade dos laboratórios num mesmo núcleo, o que deve aumentar o relacionamento entre as equipes e melhorar a eficiência dos resultados, de acordo com o reitor da UFRJ, Carlos Levi. “Tenho certeza que daqui surgirão vários trabalhos, que vão sustentar iniciativas e projetos de grande alcance e interesse nacional”, afirmou.

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