LATIN UPSTREAM VAI REUNIR MAIS DE 250 EXECUTIVOS NO RIO ESTA SEMANA
A expectativa do mercado é grande em torno da 19ª edição do Latin Upstream Conference, que começa amanhã (15) e vai até sexta-feira (17), no hotel Sofitel, em Copacabana (RJ). De acordo com o CEO da Global Pacific – que organiza o evento -, Duncan Clarke (foto), mais de 250 executivos do setor de óleo e gás devem passar pela conferência, que conta com 27 painéis. Dentre as empresas confirmadas para fazer apresentação, estão Petrobrás, Petra Energia, Statoil, Anadarko, entre outras. Clarke, que é autor de vários livros sobre a indústria global de óleo e gás, acredita que o Brasil tem grande potencial no setor.
Como foi a última edição do Latin Upstream?
Foi uma excelente reunião com mais de 250 executivos sêniores de governos, empresas nacionais de petróleo e empresas líderes (gigantes, independentes e agentes locais dos países latinos) no atendimento e no programa, com 30 palestrantes e uma exposição, além da 8ª pré-Conferência Annual Strategy Briefing na América Latina.
Quais são as expectativas para a edição deste ano?
Nosso forte programa de palestrantes, expositores, patrocinadores e instruções de estratégia mais uma vez deve ser um grande atrativo para a indústria de exploração e produção em toda a América Latina. É nossa 19ª Conferência Anual Latin Oil Week.
Como você vê a posição do Brasil na área de exploração e produção no mercado global? E na América Latina?
O Brasil tem grande potencial em petróleo e gás, reservas grandes e crescentes, uma grande cultura corporativa no local, com um número crescente de empresas brasileiras emergentes. Embora a Petrobrás tenha enfrentado problemas recentes na estratégia de crescimento, muito agora vai depender da nova rodada de licitações e das decisões do governo para manter a estabilidade e competitividade dos contratos. Na América Latina, o Brasil é um importante destino para investimento, como são a Colômbia e o Peru – todos com agências de licenciamento independentes semelhantes à ANP – e, portanto, tem a vantagem sobre a riqueza dos recursos, enquanto Venezuela, Equador e Bolívia são mal administrados.
Qual é o propósito deste evento? Quantas pessoas são esperadas?
Nossos objetivos são conectar as empresas com os diferentes estados e agências de licenciamento, e agentes corporativos em toda a América Latina e no mundo, além de promover ideias e estratégias, assim como facilitar o fluxo de negócio, fornecendo um programa de qualidade mundial e execução perfeita do evento. Nós esperamos em torno dos mesmos números da última edição, digamos cerca de 200 ou mais participantes em ambos os eventos.
Quais são os destaques do evento?
Haverá apresentações da Petrobrás, da Pemex, da Perupetro, da ANCAP e de outras grandes empresas como Statoil, ConocoPhilips, HRT, Anadarko, Pluspetrol, Perenco e muitas outras – são 27 ao todo. Estará presente todo o cenário latino de exploração e produção e da cadeia de fornecedores, incluindo BNDES e outras entidades especiais. As instruções da estratégia são sempre um marco para o entendimento e conhecimento da estratégia em profundidade em torno de mais de 250 agentes corporativos e empresas nacionais de petróleo ativas na América Latina.
Quais países têm se destacado no upstream recentemente e por quê?
Sempre o Brasil, assim como o Peru e a Colômbia, mas também algumas fronteiras nas margens do Atlântico onde o nacionalismo afastava ou limitava os interesses de grandes e pequenas empresas privadas, mas que nos dias de hoje se abriram, principalmente, porque os países de capital aberto atraem investidores.
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