LEILÃO A-5 PRIVILEGIARÁ USINAS TÉRMICAS | Petronotícias




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LEILÃO A-5 PRIVILEGIARÁ USINAS TÉRMICAS

Maurício TolmasquimCom projetos térmicos a gás natural, biomassa e carvão, além de PCHs, o leilão A-5 não contará com projetos hidráulicos com mais de 50 MW. A alta oferta de termelétricas no certame evidencia a continuidade da recente política energética do país, que, prejudicado pela baixa produtividade das hidrelétricas, privilegia uma fonte cara e poluente. Enquanto isso, a geração nuclear, que poderia ser um complemento limpo ao sistema, segue sem ser contemplada com novos projetos. A Abdan, que congrega todas as empresas de energia nuclear no Brasil já afirmou que há muitos investidores interessados em aplicar recursos na construção de usinas termonucleares no país, mas para isso seria necessária a abertura do setor ao mercado privado.

Em participação no evento Brazil Windpower, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim (foto), disse que, sem as UHEs, as PCHs ficarão mais atrativas. A EPE registrou o cadastramento de 26,209 MW em capacidade instalada, sendo 1.662 MW em biomassa, 4.490 MW em usinas a carvão e 20.057 MW em centrais de geração a gás natural, incluindo o GNL.

A meta do governo é, em dez anos, contratar cerca de 7,5 GW de energia termelétrica. Nesse leilão, o preço-teto será R$ 197 por MW, conforme aprovado pela Aneel na terça-feira (26).  Segundo Tolmasquim, a única UHE que deverá ser leiloada neste ano, caso consiga a documentação necessária, será a São Luiz do Tapajós (8.040 MW), localizada no Pará.

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