LEILÃO DE PETRÓLEO DA 4ª RODADA QUER ESTIMULAR PRODUÇÃO DE PETRÓLEO EM TERRA E ATRAIR PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
A 4ª Rodada de Licitações de Áreas com Acumulações Marginais será realizada nesta quinta-feira (11) com início marcado para às nove da manhã, no auditório do Escritório Central da ANP, no Rio de Janeiro. Na rodada, serão oferecidas 9 áreas para exploração de petróleo e gás natural nos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Bahia: Garça Branca, Rio Mariricu (Bacia do Espírito Santo), Iraúna, Noroeste do Morro Rosado, Urutau (Bacia Potiguar), Araçás Leste, Itaparica, Jacumirim e Vale do Quiricó (Bacia do Recôncavo). As áreas foram selecionadas em bacias maduras, com os objetivos de ampliar o conhecimento das bacias sedimentares e oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas, brasileiras e estrangeiras, possibilitando a continuidade dessas atividades nas regiões. Apenas 13 empresas se inscreveram e dez foram habilitadas a participar.
O investimento previsto nos campos soma R$ 9,8 milhões, e a estimativa de arrecadação de mais de RS$ 450 milhões. O certame antecede leilões mais aguardados no mercado, como a 14ª Rodada de áreas do pós-sal, marcada para setembro, e os dois leilões do pré-sal, previstos para outubro. Para arrematar algum dos nove campos que serão leiloados, o investidor precisa arcar com os lances mínimos que variam de R$ 23.354 a R$ 70.061. Mas, para contar com o seu próprio campo de petróleo, o investimento mínimo necessário para retomar a produção varia de R$ 700 mil a R$ 2,8 milhões, de acordo com o campo. Os campos foram devolvidos pela Petrobrás podem incentivar a retomada das atividades exploratórias, incentivar o surgimento de pequenas e médias petrolíferas no país. No Brasil a produção em terra fica na média de 130 mil barris por dia.
As áreas marginais da quarta rodada têm que ser olhadas com bastante cuidado. Apesar dos lances mínimos serem adequados para tais tipos de ativos ,os valores estimados para investimento estão aquém dos necessários, principalmente se as condições dos poços não forem convenientes para a reentrada. Quem tem ativos e já opera próximo das áreas (impossível de todas de diferentes e distantes posições geográficas), poderão até tornarem os ativos viáveis, apesar de marginais, em tempos de petróleo de U$ 50,00. Aos açodados recomendo cautela e muitas análises. Gostaria de saber as bases para estimativas de arrecadação da ordem de R$ 450… Read more »
Certamente, leilões de campos maduros, devolvidos para a ANP, representam um movimento de retomada das produções destes ativos, que encontram-se sem atividade. Que venham mais licitações, até zerar o estoque em poder da ANP. Entretanto, o mercado aguarda ansioso pelas modificações na regulação que, espera-se, deverão ser introduzidas pelo Reate, o programa do MME para reativação de áreas terrestres, ora em consulta pública. A expectativa é que o MME, CNPE e ANP assumam mudanças substantivas, que realmente representem atrativos para as pequenas e médias empresas, à exemplo de: 1) oferta permanente de blocos e campos não concessionados; 2) definição do… Read more »
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