LIDERROLL SE VOLTA PARA PORTUGAL DEPOIS DA ABERTURA DE UMA NOVA AGÊNCIA DE NEGÓCIOS QUE QUER EMPRESAS BRASILEIRAS

liderrollDepois de realizar várias participações em projetos de consultoria na construção de complexos gasodutos nos Estados Unidos, Ásia e no Oriente Médio, com a empresa participando de processos de construção em alguns países do mundo onde gasodutos utilizarão a tecnologia de cruzamento de túneis, o grupo Liderroll chega à Portugal para disputar o mercado europeu, na ausência de reais projetos no Brasil. Reconhecidos pela experiência no segmento e por ser o único especialista no mundo em construção de gasodutos e oleodutos no interior de túneis de longas distâncias, o grupo Liderroll possui mais de oito patentes exclusivas registradas e concedidas em mais de 53 países, inclusive na comunidade europeia e Índia. Agora, a companhia aproveita a aproximação e receptividade do governo português para participar de um novo projeto envolvendo oleodutos e gasodutos.

Portugal criou uma nova agência para internacionalizar a região de Oeiras, apresentada num auditório no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Paço de Arcos. Oportuygak mercado empresarial brasileiro é um dos “alvos” da nova agência de investimentos, a Oeiras Valley Investment Agency (OVIA). Ela se destaca por ser uma associação sem fins lucrativos que pretende “atrair investimento e contribuir para o desenvolvimento e inovação de Oeiras, projetando as suas empresas e parceiros a nível internacional”. O evento de lançamento teve a presença do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, do presidente do Conselho de Administração da OVIA, o embaixador  Antonio Martins, da Cruz Vermelha e do Ministro da Economia e do Mar de Portugal, Antonio Costa Silva.

O objetivo central desta nova estrutura é apoiar financeiramente e logisticamente o estabelecimento de novas startups e dar apoio às empresas que já existem e que tenham potencial de sucesso comercial e pretendem desenvolver várias atividades, dentre as quais a participação em eventos empresariais internacionais, assessoria com empresas nacionais e estrangeiras que queiram estabelecer-se ou desenvolver as suas atividades em Oeiras ou na região. “No fundo, esta associação quer ser a expressão da diplomacia económica municipal em Oeiras”, afirmou Antonio Martins da PORTUGAL AUDIUTORIOCruz, embaixador, ex-ministro e presidente do conselho de administração desta Associação.

Ana Sofia Pinto, da Sociedade de Advogados Pinto Machado, com sede no Brasil e em Portugal, participou do evento, representando os interesses do grupo empresarial brasileiro Liderroll e disse ter sido “interessante conhecer esta plataforma de investimentos. Estamos associados à OVIA e temos todo o interesse em apresentar e proporcionar essas oportunidades de investimentos aos nossos clientes nos dois países”. Adriano Machado, também da Advogados Pinto Machado, que viajou exclusivamente do Rio de Janeiro para o anúncio oficial desta nova agência em Oeiras, acredita que “a OVIA é um marco muito importante não só para o nosso escritório, masPORTUGAL PAULO DORMINDO também para o empresariado brasileiro. Creio que a OVIA irá tornar-se numa grande porta de entrada para os empresários brasileiros que desejam empreender em Portugal”.

Paulo Fernandes, Presidente da Liderroll, que esteve em Portugal na semana anterior ao lançamento da agência de investimentos portuguesa, disse que a possibilidade que se abre para o Grupo Liderroll com a construção de novos píeres para recebimento de graneis e hidrocarbonetos na costa portuguesa, é uma grande oportunidade de negócios: “É importante ter outras portas de entradas deste graneis, insumos e produtos a base de hidrocarbonetos utilizando como portas alternativas os píeres existentes ou a serem construídos com novos portos e terminais marítimos, sobretudo no continente europeu e em outras partes do mundo que possam passar por este mesmo cenário.” Para Fernandes, o atual cenário internacional, pós-pandemia e com conflitos armados ativos entre nações, chama a atenção para as dependências entre países e regiões em termos de abastecimento energético e de alternativas para combater essa escassez que pode ser provocada por uma crise pontual ou de infraestrutura ou, mesmo, por uma guerra, como a que acompanhamos entre a Rússia e a Ucrânia. Neste sentido, as questões que envolvem estratégias geopolíticas em torno da existência ou construção de gasodutos e oleodutos dominam o cotidiano dos estrategistas que afirmam ser importante encontrar formas de se contornar esses obstáculos que possam prejudicar populações inteiras a nível mundial.

PORTUAGL E GRUPOA experiência que Paulo Fernandes traz como desenvolvedor de soluções de dutos especiais para  projetos nos Estados Unidos, Jordânia, Chile, Peru, Rússia e Turquemenistão, servem como referência para muitos países. Na sua visão, “não há mais tempo para se tentar reinventar a roda ou se buscarem soluções de consolidação para dez anos, como é o caso do hidrogênio, muito pelo contrário, a necessidade agora é de se trocar o pneu com o carro andando. Esta rede de gasodutos, oleodutos ou aquedutos, ou o que seja necessário transportar a granel, deve ter o objetivo de subsistência, pois é isso que define a geopolítica mandatária para a segurança e manutenção da vida de qualquer povo e raça”. Para Paulo Fernandes ainda vai demorar muitos anos até que o mundo fique livre das aplicações do petróleo: “Não vejo que estaremos livres dos hidrocarbonetos tão facilmente como querem alguns pseudos iluminados que sequer pisaram no chão de uma fábrica. É um politicamente correto que está fazendo o mundo oscilar sem objetividade e atéPORTUGAL ALMOÇO mesmo está atrasando a obtenção de uma alternativa correta e sustentável. Há muita gente em diversos países tentando reinventar a pólvora numa corrida individual, cada um para um lado e da sua maneira. Isto não traz resultado consistente”.

A questão tem ganhado espaço no cenário internacional a cada dia com mais força, uma vez que as temperaturas já começaram a descer na Europa e o frio acaba sendo uma arma silenciosa a custo zero. “Como contra golpear ou minimamente se manter vivos sem os hidrocarbonetos?”, pergunta Paulo Fernandes. “Todos sabem que é só manter os dutos vindos da Rússia fechados ou sabotados em pleno inverno que, com as temperaturas negativas, o pior poderá acontecer,” destaca “Na minha opinião, está claro que a matriz energética que está em funcionamento deve ser mantida pelo tempo que for necessário, porém, deve PORTUGAL ADVOGADO MINISTROser criado um grupo centralizado que pode ser o BRICS com a contribuição de mais alguns outros países que detenham tecnologias em energia, grupo que, em paralelo, criará, definirá e escolherá, esgotando todas as teses do que será adotado mundialmente como a filosofia e metodologia para se ter uma energia menos poluente, para, aos poucos, irmos nos desconectando da base de hidrocarbonetos. Assim, teríamos uma ação centralizada, bem diferente da corrida maluca que vemos hoje. A cada três meses vemos um novo midas pelo mundo gritando eureca. Está feio e está desestimulando os pensadores sérios. Desta forma, eu vejo como inevitável e urgentíssimo o imediato recomeço de se traçar novos projetos e a construção de gasodutos e oleodutos estratégicos de conexões entre países e continentes. O que é de domínio público, simples e rápido de se construir. Temos tudo à mão. Isto, inclusive, irá acalmar os ânimos e remover algumas vantagens logísticas e bélicas de uma nação sobre a outra”, concluiu.

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