LIQUIGÁS FORNECE 8 MILHÕES DE BOTIJÕES DE GLP POR MÊS PARA O SETOR RESIDENCIAL NO BRASIL
O setor brasileiro de gás liquefeito de petróleo (GLP ou gás de cozinha) está passando por intensas transformações nos últimos tempos. A mais recente delas foi a revogação da resolução que permitia a prática de preços diferenciados para o combustível. Além disso, como se sabe, a Petrobrás está perto de fechar a venda da Liquigás, braço do grupo responsável pela distribuição de botijões. Nesta semana, a subsidiária da estatal participou de um evento em Curitiba (PR), organizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para tratar da segurança no armazenamento de recipientes de GLP. “A Liquigás investe constantemente na manutenção e na requalificação dos recipientes e na modernização das instalações físicas onde as áreas de armazenamento estão situadas”, afirmou o Gerente de Regulação e Relações Institucionais da companhia, Paulo Fernando Gordo. De acordo com o executivo, a Liquigás fornece atualmente, por meio dos revendedores, botijões de 8, 13, 20 e 45 kg para cerca de 8 milhões de residências por mês.
O senhor pode começar falando dos principais aspectos da NBR 15.514, que trata da área de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP?
A Norma NBR 15.514 tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos de segurança das áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade nominal de até 90 kg de GLP (inclusive), destinados ou não à comercialização. Ela se aplica principalmente às áreas localizadas nas revendas de GLP e aos nossos depósitos de distribuição.
Os principais requisitos de segurança são a capacidade de armazenamento, os aspectos construtivos das áreas de armazenamento; as distâncias mínimas de segurança da área de armazenamento aos limites do imóvel, às fontes de ignição, às edificações e aos locais de reunião de público.
Quando todos esses requisitos de segurança são atendidos, o GLP pode ser armazenado em condições seguras para o manuseio sem risco para o entorno e para as pessoas.
Quais são os principais riscos de segurança envolvendo o armazenamento de recipientes transportáveis de GLP?
O principal risco em uma área de armazenamento é o vazamento de GLP. Este risco é mitigado em função de dois fatores principais:
1- A segurança dos recipientes: as distribuidoras são responsáveis pela manutenção dos recipientes que possuem a sua marca estampada no corpo do botijão. Esta responsabilidade objetiva é o fator fundamental que oferece a segurança ao entorno onde a área está situada e ao consumidor do produto.
2- Distâncias de segurança: o atendimento às distâncias de segurança estabelecidas na Norma NBR 15.514 proporciona o isolamento do risco, trazendo segurança ao armazenamento dos recipientes de GLP.
A Liquigás dispõe de quantas áreas de armazenamento no Brasil?
Presente em praticamente todo o território nacional, a Liquigás é uma das maiores distribuidoras de GLP do Brasil e se destaca pela capilaridade: conta com 49 unidades operacionais, que agregam 23 centros operativos, 16 depósitos, uma base de armazenagem e carregamento rodoviário, 02 operadores logísticos, 07 unidades de envasamento em terceiros e sede corporativa em São Paulo (SP).
Além disso, a companhia possui uma rede de aproximadamente 5 mil revendedores na área de GLP Envasado, autorizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), sendo que todas atendem aos requisitos de segurança da NBR 15.514. Atualmente, por meio dos revendedores, a Liquigás fornece, mensalmente, botijões de 8, 13, 20 e 45 kg para cerca de 8 milhões de residências.
Quais são os principais destaques em termo de segurança nestes locais de armazenamento?
Os estabelecimentos de armazenamento de GLP da Liquigás são periodicamente vistoriados pelos Corpos de Bombeiros Militares Estaduais. Nestas vistorias é exigida a obrigatoriedade do atendimento aos requisitos de segurança da NBR 15.514. Na ocasião, são emitidos os AVCBs – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Além disso, toda a revenda e depósitos de GLP necessitam de autorização da ANP para funcionamento, e o AVCB atualizado é uma das exigências.
O senhor pode falar sobre os investimentos feitos para aumentar a segurança do armazenamento destes recipientes?
A Liquigás investe constantemente na manutenção e na requalificação dos recipientes e na modernização das instalações físicas onde as áreas de armazenamento estão situadas.
As condições dos botijões são rigorosamente monitoradas pelas empresas distribuidoras, em consonância com norma específica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A primeira requalificação de um botijão deve ser efetuada após 15 anos da fabricação. A partir daí o prazo de validade para nova vistoria é de dez anos. Ao fim de seu ciclo, o botijão é inutilizado de acordo com as normas estabelecidas.
Qual o principal objetivo ao participar do evento da ABNT?
O negócio da Liquigás está diretamente relacionado aos temas abordados nos eventos sobre GLP realizados pela ABNT. Por isso, é fundamental apoiarmos e participarmos desses encontros em prol do desenvolvimento no setor.
O processo de venda da Liquigas pela Petrobras esta bastante estranho, tanto pelo lado da estatal quanto pelo governo federal, isso ninguém pode negar. Não bastasse o fracasso na tentativa anterior que foi frustada e barrada pelo CADE, desta feita, o próprio governo intervem no negócio com pronunciamentos transversos de tecnocratas da base governista, no que denota não tomar o devido cuidado de espalhar na mídia que o governo vai introduzir politicas nada favorável para o setor, justamente na fase final do certame. Tais pronunciamento interferem negativamente na atratividade para esse negócio. Nesse sentido, quem sai perdendo é o próprio… Read more »
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