LUCRO LÍQUIDO DA USIMINAS TEM QUEDA DE 81,39%
A Usiminas encerrou o terceiro trimestre com queda de 81,39% em seu lucro líquido em relação aos três meses anteriores, de R$ 129 milhões para R$ 24 milhões. Segundo a companhia, o resultado foi impactado pela desvalorização do dólar e pela queda do consumo de aços planos no Brasil. O Ebtida registrado no período ficou em R$ 357 milhões, queda de 35% na mesma comparação. Já os investimentos cresceram 3%, totalizando R$ 268 milhões.
O volume total de vendas de aço entre julho e setembro, de 1,4 milhão de toneladas, apresentou queda de 4%. No mercado interno, a redução foi de 14%, motivada principalmente pela desaceleração de vários setores industriais. Em função da menor demanda no mercado interno, a Usiminas direcionou ao mercado externo 337 mil toneladas, um incremento de 53% na comparação com o trimestre anterior. Na Mineração Usiminas, o volume de vendas no período foi de 1,2 milhão de toneladas, 15% inferior ao dos três meses anteriores, em função da fraca demanda do mercado e dos baixos patamares de preço. Já a produção foi de 1,4 milhão de toneladas, redução de 8%,.
A produção de aço bruto das usinas de Ipatinga e de Cubatão foi de 1,4 milhão de toneladas, queda de 12%. Segundo o presidente da Usiminas, Rômel Erwin de Souza (foto), as principais cadeias consumidoras de aços planos acumularam perdas ao longo do período. “A consequência deste cenário é um aperto das nossas margens. Naturalmente, este foi um ano atípico, com eleições e Copa do Mundo. Mas sou da opinião de que temos muito o que trabalhar internamente para melhorar a nossa competitividade. E isso significa olhar de forma responsável para os nossos custos operacionais, com uma visão industrial mais rigorosa, de modo que quando a demanda melhorar estejamos mais fortalecidos e preparados”, afirmou.
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