LULA CHAMA ATENÇÃO DE SUA MINISTRA EM PÚBLICO, ACUSA O IBAMA DE PREJUDICAR O BRASIL E NÃO TOMA NENHUMA ATITUDE

O presidente chama a atenção de sua ministra publicamente, diz que o IBAMA atrapalha o Brasil e depois volta para o palácio sem atitude

Se você acha mesmo que vai acontecer alguma coisa após o presidente Lula dar um puxão de orelhas público na ministra Marina Silva, ao criticar o IBAMA por atrasar a exploração de petróleo na Margem Equatorial, pode tirar o cavalo da chuva. Foi espuma para parecer indignado com o “trabalho” do IBAMA que só atrasa o desenvolvimento do país. E continuará atrapalhando enquanto for uma instituição ocupada por ativistas ambientais, vamos dizer, “estimulados” por organismos “não governamentais” que são financiados por “governos” para atrapalhar o desenvolvimento do Brasil a qualquer custo. Quer um exemplo? Um só não. Basta ver o atraso da Ferrogrão, da BR 363, da Transamazônica e, principalmente, da Margem Equatorial.

A gigantesca Margem Equatorial e os bilhões de barris de petróleo à espera de serem transformados em riqueza para os brasileiros

Um Presidente da República que confessa publicamente que tem uma ministra que acoberta um órgão subordinado à ela, que faz “lenga-lenga que só prejudica o país e que o IBAMA é um órgão do governo parecendo ser um órgão contra o governo” e volta para o conforto de seu palácio depois de jogar no ar esta reprimenda, parece não ter autoridade para demiti-la. Parece fofoca feita pelo chefe contra uma funcionária nos corredores da empresa. Se ele reconhece o lenga-lenga que prejudica o país que dirige desde que assumiu o governo, qual seria a decisão correta que um verdadeiro líder devia ter?

A informação de uma fonte do governo que o Petronotícias publicou há alguns dias, parece se confirmar: O IBAMA só dará licença para a Petrobrás explorar a Margem Equatorial, depois da COP30, que será realizada em novembro, na cidade de Belém. E mesmo assim, depois da saída de Marina, que não quer ter sua imagem internacional arranhada depois de ter sido elevada a “Rainha da Floresta”, pelo próprio presidente. Ela quer manter este encantamento internacional e aproveitar este brilho por um pequeno punhado de dias no exterior, posando de salvadora ambiental. Com ela, o atual presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho.

Marina Silva, engolindo em seco, fazendo cara de paisagem, fingindo que não é com ela

Uma investigação séria sobre o IBAMA pode revelar muitas vergonhas, como a que esta semana veio à tona em relação aos milhares de dólares dados pela  USAID para atrasar a ferrovia Ferrogrão. O também impressionante é a chamada grande imprensa passar ao largo deste assunto, assim como não noticiou a entrevista gravada e documentada dos membros da OEA e parlamentares que fizeram graves denúncias contra o Supremo Tribunal brasileiro.

Hoje (13) as pessoas mais chegadas à ministra, aliados de Marina fizeram cara de paisagem, fingindo um  “não é comigo.” Sangue frio foi a “palavra de ordem”.  Segundo uma pessoa próxima a Marina, o presidente usou os termos que usou  ao falar para uma rádio do Amapá, numa linguagem  típica dele para um público diretamente interessado no tema. Até o início da tarde de hoje, Marina tomou de chá sumiço. Ela tem dito que o IBAMA é um órgão técnico, que não se deixa dobrar por pressões políticas, e que ela não vai se envolver diretamente na decisão a ser tomada. Ela diz que a sua posição efetiva se dará apenas depois uma deliberação política no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética sobre a extração do petróleo. Mas isso ainda levará ao menos um ano, provavelmente mais.

Se um órgão federal atrapalhasse o desenvolvimento que traria riquezas para o país, os dois demitiriam todos, como estão fazendo nos Estados Unidos.

Enquanto isso, ela segue empurrando as licenças com a barriga seguindo ou parecendo seguir as determinações das ONGs internacionais, preservando a sua imagem para desistir do cargo depois de novembro. Até lá vai precisar que Lula não sinta um “encosto” nem de Trump e nem de Elon Musk. Os dois demitiriam a todos e contrataria novos funcionários que tivessem o real objetivo do chapéu que Lula veste eventualmente dizendo que “O Brasil é dos Brasileiros.” Por enquanto, é das ONGs internacionais.