LULA E BOLSONARO ESTÃO NO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES. VEJA AS PROPOSTAS PARA A ÁREA DE ENERGIA | Petronotícias




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LULA E BOLSONARO ESTÃO NO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES. VEJA AS PROPOSTAS PARA A ÁREA DE ENERGIA

segundoturnoA decisão sobre quem comandará o país pelos próximo quatro anos ficará para o segundo turno, no próximo dia 30. Com 99,90% das urnas apuradas até a última edição desta reportagem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 48,41% dos votos válidos, contra 43,22% de seu adversário, o atual presidente Jair Bolsonaro. A apuração dos votos mostrou um resultado diferente do que estava sendo apontado pelas pesquisas eleitorais, com Bolsonaro mostrando uma força eleitoral maior do que aquela indicada na maior parte das sondagens feitas dias antes da eleição. Lula, por sua vez, ficou praticamente dentro da margem de erro apontada pelos levantamentos. Abaixo, o Petronotícias publica um resumo das principais propostas de cada um dos candidatos para a área de energia.

AS PROPOSTAS DE LULA PARA A ÁREA DE ENERGIA

0398b333-WhatsApp-Image-2022-10-01-at-19.29.56-360x360O plano de governo de Lula defende que é imprescindível garantir a soberania e a segurança energética do país, com ampliação da oferta de energia, aprofundando a diversificação da matriz, com expansão de fontes limpas e renováveis a preços compatíveis com a realidade brasileira.

O candidato aponta ainda que é necessário expandir a capacidade de produção de derivados no Brasil, aproveitando-se da grande riqueza do pré-sal, com preços que levem em conta os custos de produção no Brasil. O programa de governo de Lula também se opõe frontalmente à privatização de empresas estratégicas, tais com a Petrobrás e a Pré-Sal Petróleo S.A., que estavam na mira dos planos de desestatização do governo Bolsonaro.

Opomo-nos fortemente à privatização, em curso, da Petrobrás e da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). A Petrobrás terá seu plano estratégico e de investimentos orientados para a segurança energética, a autossuficiência nacional em petróleo e derivados, a garantia do abastecimento de combustíveis no país. Portanto, voltará a ser uma empresa integrada de energia, investindo em exploração, produção, refino e distribuição, mas também atuando nos segmentos que se conectam à transição ecológica e energética, como gás, fertilizantes, biocombustíveis e energias renováveis. É preciso preservar o regime de partilha, e o fundo social do pré-sal deve estar, novamente, a serviço do futuro”, apontou o plano de governo.

O programa de Lula ainda se coloca contrário à venda da Eletrobrás. “Precisamos recuperar seu papel como patrimônio do povo, preservando nossa soberania energética, e viabilizando programas como o Luz para Todos, que terá continuidade, e uma política sustentável de modicidade tarifária”, aponta o documento.

AS PROPOSTAS DE BOLSONARO PARA A ÁREA DE ENERGIA

O plano de governo de Bolsonaro defende que a Segurança energética deve continuar a ser um fator de empenho no próximo mandato, alinhando-se com o esforço realizado durante a sua primeira gestão.

O conflito entre a Federação da Rússia e a Ucrânia envolvendo sanções energéticas que impactam o mundo inteiro é uma prova de que esse tema merece o aperfeiçoamento e o desenvolvimento de políticas públicas que propiciem ao Brasil manter sua oferta energética e ter flexibilidade para enfrentar eventuais crises como essa. Hoje, o Brasil se insere positivamente no mundo, em função de suas políticas liberais, como um importante parceiro na área de segurança energética. Isso implica oferecer permanentemente serviços energéticos para a população brasileira, observando as peculiaridades regionais, dentro das demandas de cada região e a um preço justo”, detalhou o plano.

O plano de governo de Bolsonaro aponta ainda que, após a reeleição, dois compromissos prioritários serão reforçados: gerar com eficiência e oferecer energia de acordo com a demanda atual, lançando as bases para as futuras necessidades, pensando no crescimento econômico nacional que impactará diretamente o cidadão e o seu bem-estar; e promover, incansavelmente, inclusive com atores internacionais, aumento robusto e diversificação na produção e utilização de energia sustentável, renovável e limpa, sem comprometer outros aspectos que envolvam esse tema, como o gás natural com alternativa para diversos setores produtivos, como petroquímica e fertilizantes, por exemplo.

No atual governo, o tema sempre esteve em destaque, como durante as discussões sobre combustíveis do futuro no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Estima-se que, em pouco tempo, utilizando recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, a Empresa Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) envolverá chamadas no sentido de reunir centros tecnológicos, empreendedores e startups visando à produção de energia limpa (eólica, solar etc.). É um potencial entre 45 e 75 gigawatts de energia eólica, solar e geração distribuída em 10 anos, proporcionando investimentos de até 600 bilhões de reais”, apontou o plano.

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