LULA NÃO DÁ EXPLICAÇÕES SOBRE ACUSAÇÕES E CRITICA MORO, MINISTÉRIO PÚBLICO E IMPRENSA
O primeiro compromisso do ex-presidente Lula após prestar depoimento para a Polícia Federal foi no diretório do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo. Em seu discurso, Lula se esquivou das acusações, repetiu as mesmas alegações de que o sítio em Atibaia é de amigos e aproveitou a possibilidade para criticar o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, e o trabalho desenvolvido pelo Ministério Público Federal.
O ex-presidente afirmou que o país vive uma espetacularização midiática do processo de investigação sobre a venda de Medidas Provisórias e a relação dele com os esquemas de corrupção descobertos dentro da Petrobrás. O tratamento recebido nesta manhã foi classificado como de “um prisioneiro”.
“Se o juiz Moro ou o Ministério Público quisessem me ouvir, era só ter mandado um ofício que eu iria, como sempre fui. Por que eu não devo e não temo”, disse Lula, afirmando que já havia prestado os depoimentos a que foi chamado. “Estou indignado com o que fizeram com a minha família, com meu instituto e com o PT”, completou.
Apesar do momento conturbado, Lula disse que os fatos da manhã desta sexta-feira (9) servirão para que o PT levante a cabeça. Admitiu que pode ser candidato em 2018 e disse estar disposto a rodar o país para realizar palestras, Ao fazer uma das suas já célebres metáforas a escolha de uma cobra para representar a si mesmo pode não ter sido a mais interessante. “Se o que eles queriam era matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo”.
Os presentes recebidos durante os anos de governo, no entanto, não foram negados, citando inclusive um trono recebido durante uma visita à África. Para ele, os presentes que ganhou são apenas uma prova do quanto trabalhou, mas a opinião dos investigadores e procuradores parece ser diferente. Entre os despachos emitidos pelo juiz Moro estão documentos que autorizam busca e apreensão nos contêineres – suspeitos de terem sido adquiridos pela empreiteira OAS – que o ex-presidente possui, com objetos acumulados durante sua gestão.
As acusações contra Lula tem um efeito político grande em Brasília, com o governo Dilma Rousseff cada vez mais minado e o processo de impeachment ganhando força. Lula optou então por defender o governo da sua sucessora. “Se tem alguém neste país que precisa de autonomia é a presidente da República. Ninguém quer que essa mulher governe este país. Desde 26 de outubro de 2014, eles não estão permitindo que a Dilma governe”, disse.
Ele não comenta sobre o Celso Daniel, na campanha dele, a administração de Santo André, era modelo no país, época que o PT, só tinha essa prefeitura.
Ele não falou. O quanto custou um sem da fazenda do amigo Bunlai , ele não falou do Grupo de Marte. Como é chamado seis principais aliados, desde os tempos de CUT.
Agora vai querer voltar em 2018!
Voto nele, não tem outro cachaceiro como ele para poder voltar, mas quero ver ele desfazer todas as desgraças que ele fez no e com o país.
A TRAIÇÃO DO BRASIL – TEMA PARA DEBATE:
http://www.infomoney.com.br/bloomberg/mercados/noticia/4039424/traicao-brasil?fb_comment_id=796804410388445_796812393720980&comment_id=796812393720980#fe16ac57
O artigo publicado pela Bloomberg intitulado A traição do Brasil que o Web site infomoney colocou na mídia nacional no dia 13/05/2015 esta prestes a completar um ano, mas retrata os fatos ocorridos no Petrolão, com autenticidade e qualidade como se fosse publicado nos dias de hoje.
Embora um pouco extenso, vale a pena ler, na integra, assim como os comentários que lá postei naquela oportunidade.
Boa leitura a todos.
Assis Pereira, engenheiro aposentado da Petrobras.