MAGDA CHAMBRIARD DIZ QUE DEBATE SOBRE LICENÇA PARA EXPLORAÇÃO NA MARGEM EQUATORIAL ESTÁ PRÓXIMO DE CONSENSO
A presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, afirmou que a discussão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial está avançada e que restam “poucas vozes dissonantes” em relação à emissão da licença ambiental. Segundo ela, há confiança de que a permissão do Ibama para perfurar poços na região será emitida ainda durante o atual mandato do presidente Lula.
Em entrevista ao jornal “O Globo”, Magda explicou que o próximo passo será a definição da data para a Avaliação Pré-Operacional (APO), um simulado que testa a capacidade da empresa de responder a um eventual vazamento de óleo no mar. A expectativa é que a decisão sobre a APO ocorra em uma reunião marcada para o próximo dia 12. A realização do simulado é a última etapa antes da liberação da licença ambiental pelo Ibama.
A presidente também comentou que, no fim de junho, os equipamentos — como embarcações e aeronaves — destinados à resposta emergencial passaram por fiscalização. A Petrobrás recebeu, no início de julho, um laudo técnico dessa verificação. De acordo com ela, a aprovação da APO estava prevista para julho, mas o início das férias da equipe do Ibama atrasou a definição.
“A gente imaginava que, logo a seguir, fosse a APO, mas aí a notícia que tenho é que teve férias da equipe técnica do Ibama”, disse Magda. “O impacto é uma sonda parada que, entre os custos de bens e serviços e a sua diária, chega a R$ 4 milhões por dia”, acrescentou. Para lembrar, a Petrobrás contratou o navio-sonda ODN-II, da Foresea, para realizar a perfuração de poços no bloco FZA-M-059, na Bacia da Foz do Amazonas, dentro da Margem Equatorial. O contrato com a embarcação expira em outubro.
Magda afirmou ainda que os argumentos contrários à exploração na região estão sendo derrubados. “Tempos atrás se dizia que tinha coral lá, e hoje todo mundo já sabe que não estava lá. Os argumentos vão caindo um por um. O que a gente precisa é falar sobre eles. A grande mudança da administração foi essa: botar luz sobre um assunto que precisa ser resolvido“, concluiu.
Precisamos atentar para as necessidades energéticas do Brasil. Preservar os ecosistemas é obrigação, tão quantoé nosso dever prolongar a vida finita do homem no planeta Terra. Desde a revolução agrícola o homem deixou de ser corredor caçador e virou agricultor. Fez isso sacrificando a diversidade com culturas específicas que o permitiram sobreviver com fartura e até muito desperdício até o século XXI. Desperdiçamos tanto que jogamos comida fora em abundância e enchemos nossos guarda-roupas em excesso, além do necessário para nos proteger das intempéries e só para ficarmos na moda. Nem ao menos doamos os excessos. Energia tem relação biunívoca… Read more »