MANUTENÇÃO DE PLATAFORMAS REFLETE QUEDA NA PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS EM MARÇO
Caiu a produção de petróleo e gás no mês de março. As informações são da própria Petrobrás, que anunciou uma queda de 2,8 % em comparação aos números de fevereiro. A produção total de petróleo e gás atingiu a média de 2 milhões 247 mil barris de óleo, Incluída a parcela operada pela empresa para seus parceiros, o volume total produzido foi de 2 milhões 345 mil barris. O volume total produzido pela Petrobras no Brasil, somado à produção da empresa no exterior, atingiu a média de 2 milhões 486 mil barris. A produção exclusiva de petróleo (óleo mais Líquido de Gás Natural – LGN) da Petrobras no Brasil, em março, foi de 1 milhão 846 mil barris por dia (bpd), resultado 3,8% inferior ao alcançado em fevereiro. Somado à parcela operada pela empresa no país, para seus parceiros, esse volume chega a 1 milhão 900 mil barris.
A explicação para esta queda foram as paradas programadas em plataformas da Bacia de Campos: P-9, PCE-1 e FPSO-Espírito Santo (Parque das Conchas, operado pela Shell) e da continuação da parada programada da P-54, iniciada no dia 27 de fevereiro, mas com maior impacto em março. Essa diferença de volume foi parcialmente reduzida pela continuidade do FPSO Cidade de Itajaí, em Baúna, e do FPSO Cidade de Anchieta, em Baleia Azul. A produção de gás natural – sem liquefeito – dos campos da Companhia no Brasil alcançou 63 milhões 619 mil metros cúbicos, indicando um aumento de 1,2% na comparação com fevereiro. A produção total de gás no Brasil, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros, foi de 70 milhões 663 mil metros cúbicos por dia.
No exterior, a produção total no exterior foi de 239.416 barris, correspondendo a uma redução de 1% em relação ao mês de fevereiro. Desse total, foram produzidos 147.908 barris diários de petróleo, com uma diminuição de 0,8% na comparação com o mês anterior. A produção internacional de gás natural chegou a 15 milhões 547 mil metros cúbicos/dia, 1,4% abaixo do volume produzido em fevereiro. A queda da produção decorreu da diminuição da demanda pelo gás boliviano.
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