MARINA SILVA VAI TER MAIS UM OPOSITOR A SUA IDEIA DE NÃO EXPLORAR PETRÓLEO NA FOZ DO AMAZONAS: O GOVERNADOR HÉLDER BARBALHO | Petronotícias




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MARINA SILVA VAI TER MAIS UM OPOSITOR A SUA IDEIA DE NÃO EXPLORAR PETRÓLEO NA FOZ DO AMAZONAS: O GOVERNADOR HÉLDER BARBALHO

HERDE CAPAO presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, e o Ministro de Minas e Energia, ganharam um aliado de peso contra a Ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, na disputa da exploração de petróleo da Margem Equatorial e na Foz do Amazonas: o governador do Pará, Helder Barbalho, que disse hoje (15) que a possibilidade de exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, entre o Amapá e o Pará, deve ser levada adiante, a partir de pesquisas para que se estabeleçam critérios ambientalmente corretos, com o menor impacto possível à natureza. Pelo jeito, como quer Paul Prates, “Este é um caso de política de Estado do país”. A afirmação de Barbalho foi dada durante o painel Sustentabilidade Amazônica, do seminário Brasil Hoje, promovido pela Esfera Brasil, em São Paulo. Barbalho discutiu os temas amazônicos com o vice-presidente executivo de assuntos corporativos e institucionais da Vale, Alexandre D’Ambrosio.

O painel foi mediado pelo jornalista William Waack. “Eu defendo que o Ibama permita que a Petrobrás possa pesquisar. E a partir daí, estabeleça, nos critérios ambientalmente corretos, qual metodologia deverá ser utilizada”. Segundo ele, a oportunidade, se compatível, deve ser levada em conta. “O que eu defendo é que o Ibama permita que a Petrobras possa pesquisar. Dizer que o Brasil tem condição de abrir mão de uma oportunidade de exploração sustentável de combustível fóssil, baseada na pesquisa, não é razoável. Entre a pesquisa e a ideologia, eu fico com a pesquisa”, declarou.

De acordo com o governador, o assunto tem sido discutido com o presidente Lula, que deverá fazer uma mediação sobre o tema com os ministérios. A ministra do MeioHELDEWR Ambiente, Marina Silva, já se manifestou contrária à ideia. Barbalho lembrou que o Pará é o segundo estado em extensão territorial do Brasil e tem 30% da população da região Norte, que conta com 29,6 milhões de habitantes. “O nosso grande desafio, neste momento, é conciliar o seu principal ativo, as pessoas, com a floresta e suas vocações econômicas. Não necessitamos avançar em floresta para sermos considerados produtivos. O que está em pauta é o que podemos fazer para que a floresta em pé seja um ativo ambiental e econômico“, afirmou.

Alexandre D’Ambrosio, da Vale, disse que a empresa opera em Carajás, no Pará, com um modelo de desenvolvimento sustentável. “Protegemos 800 mil hectares de floresta e exploramos apenas 2% desse total. Temos um método de transporte do minério reconhecido mundialmente, o que nos dá legitimidade para discutir esse tema aqui”, explicou. Segundo ele, a Vale tem metas imediatas de restauro de 500 mil hectares de florestas, e outros 4 milhões em um futuro próximo. “A mineração sustentável é possível e já existe”. De acordo com a CEO da Esfera, Camila Camargo, o seminário foi montado a partir das principais questões que movimentam o país na atualidade. “Fazemos tudo às claras. É um evento transparente, com transmissão ao vivo. O que queremos com estes debates é promover o diálogo aberto e amplo para a sociedade”. Nesta segunda-feira, o evento contou com cerca de 350 participantes no Palácio Tangará.

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