LANÇAMENTO DO SUBMARINO RIACHUELO SE TRANSFORMA EM UM MARCO PARA A MARINHA DO BRASIL
A Marinha viveu nesta sexta-feira (14) uma manhã marcante e especial em sua história, com o lançamento do submarino Riachuelo, no Complexo Naval da Marinha, em Itaguaí (RJ). O presidente eleito, Jair Bolsonaro, o presidente Michel Temer, o futuro Ministro de Minas e Energia, Bento Costa Lima, e o comandante da Marinha, Eduardo Bacellar Leal, acionaram juntos o elevador que lançou o ativo ao mar. É a conquista inicial de um projeto grandioso das Forças Armadas. O Riachuelo é o primeiro de uma série de quatro embarcações convencionais do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que prevê ainda a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro.
“Estamos avançando a passos firmes para o desenvolvimento do nosso submarino nuclear. Nós acumulamos conhecimento em área de ponta, que tem emprego não apenas no meio militar. Produz benefícios também em energia, medicina e ciência. Ao investir no Prosub, investimos no progresso do nosso país”, declarou Temer durante a cerimônia.
Esses testes devem durar cerca de dois anos, incluindo também testes de mar. Concluída esta etapa, o submarino será finalmente incorporado à Força de Submarinos, subordinada ao Comando-em-Chefe da Esquadra brasileira. O Riachuelo tem 72 metros de comprimento e pesa 1.870 toneladas. Ele é capaz de transportar até 35 militares e tem uma autonomia de 70 dias no mar, com capacidade de atingir 300 metros de submersão.
O submarino será usado para defender a rica costa brasileira e as instalações do pré-sal contra eventuais ataques. A ideia do alto comando da Marinha é que a embarcação tenha um efeito “dissuasório”, como mencionou o comandante Bacellar em seu discurso. Ou seja, dificultar uma possível investida de outro país contra nosso litoral, já que o Riachuelo – e os demais submarinos – poderão efetuar ataques furtivos contra as tropas invasoras.
Só espero que não mergulhe abaixo dos 300 metros e não improdir como a sucata da Argentina.