MATO GROSSO ASSINA CONTRATO PARA FORNECIMENTO FIRME DO GÁS BOLIVIANO POR PELO MENOS CINCO ANOS
O governo do Mato Grosso está comemorando a assinatura de um contrato para fornecimento firme de gás natural boliviano. É a primeira vez que isso acontece no Estado. O governador Mauro Mendes assinou o novo contrato para fornecimento do insumo boliviano com vigência de cinco anos, iniciando em janeiro de 2022, podendo ser prorrogado por mais cinco anos. A assinatura ocorreu em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, junto à empresa estatal Yacimentos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB), representada pelo seu presidente Wilson Zelaya.
Mendes disse que “É a primeira vez, depois de mais de uma década que o gás chegou em Mato Grosso, que assinamos um contrato firme. Nunca tivemos um contrato firme, ininterrupto, de fornecimento de gás. Uma hora tinha, outra hora não tinha, e isso acabou fazendo perder a confiança nessa matriz energética. Com isso, vamos expandir no Distrito Industrial e também outros projetos que vão permitir que o gás chegue em outros municípios. É uma matriz energética importante que nesse momento traz muita economicidade para aqueles que utilizam veículos dessa matriz e também para as indústrias.”
De acordo com o governador, o fornecimento de gás natural vai trazer inúmeros benefícios a Mato Grosso. Um deles abrange a classe de motoristas, especialmente os de aplicativo, pois o gás natural gera uma economia estimada entre 30% e 38% em relação ao diesel, cerca de 50% em relação ao etanol, e de 30% na gasolina: “Muitas pessoas converteram seus veículos para gás e depois não houve fornecimento. Isso frustrou, trouxe prejuízo, mas agora resolvemos esse problema. Esse contrato vai trazer economia ao cidadão que já converteu e para aqueles que deverão converter seus veículos para o gás natural.” O contrato permite que Mato Grosso receba até 3,5 milhões de m³ de gás natural ao mês durante o ano de 2022 e, nos anos seguintes, pode chegar até 6,5 milhões de m³ até 2027. Com esse volume garantido, o gás passa a ser uma alternativa para as indústrias do estado, porque com a canalização o gás, ele se torna uma opção mais barata que a energia elétrica, queima de lenha e gás de cozinha.
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