MERCADO ONSHORE ATRAI NOVOS OLHARES DURANTE A RIO OIL&GAS 2016
O mercado de produção de óleo e gás onshore tem atraído novas atenções da indústria brasileira, com as perspectivas de vendas de áreas por parte da Petrobrás, com o projeto Topázio, e o tema será destaque nas discussões da Rio Oil & Gas na quarta-feira (26).
O assunto será ressaltado em dois painéis, “Realidade e desafios do segmento onshore brasileiro” e “Desafios regulatórios e legais”. Os convidados para discutir o tema são José Gutman, diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP); Márcio Félix, Secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME); Beto Rosado, deputado, e Humberto Rangel, diretor de Relações Institucionais da Enseada Indústria Naval e Coordenador do Conselho Petróleo, Gás Natural e Naval da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).
O plano de desinvestimentos da Petrobrás para o período de 2017-2021 prevê a venda de 95 campos em terra e seis blocos exploratórios terrestres em cinco estados por meio do projeto Topázio, de modo que o mercado onshore possibilita a criação de um novo ambiente econômico para o setor e em especial para as economias locais.
Caros A venda dos ativos de explotação/produção seria excelente há 3 anos, com o barril de petróleo na casa de U$ 100. Hoje a venda anunciada no Projeto Topázio pode ser uma grande cilada para os investidores, principalmente os neófitos, pelas seguintes razões: os poços bombeados têm elevadas vazões de água, da ordem de 95% da produção, alguns até com 98% ou seja a cada 100 barris produzidos apenas 5 a 2 serão de óleos; os maquinários estão deteriorados e a maioria absolutamente já plenamente depreciados pela Petrobras, porém eles têm valores negociais de difícil e de longo período de… Read more »
Por estar imobilizado não irei amanhã ao fórum da Rio OIL&Gas. Eu mesmo se pudesse, faria os comentários acima.
Errata. O Campo mencionado é Miranga ao invés do Miranda publicado. Errei. e só agora vi.
Bom dia Luciano,
Concordo plenamente com a análise e sugestões de seu artigo. Trabalhei no setor e sei que a questão de responsabilidades ambientais associada com a deterioração dos revestimentos dos poços com mais de 40 anos, é um enorme risco ao investidor sem conhecimento e mau orientado.
Parabéns pela clareza e abordagem.